Cada Um Dá O Que Pode
Vi, ontem, na TVI, uma entrevista com uma das professoras
assumidamente vitimizadas pelas novas regras de colocação
e obrigatoriedade de permanência na escola. A peça exalava
um certo odor a encenação, quer por parte da entrevistada,
quer da entrevistadora, o que de maneira nenhuma quer dizer
que o drama subjacente não fosse real. Nesta matéria, desde
que o Dr. Sampaio se mostrou fascinado com as 52 horas semanais
que os professores japoneses, alegadamente, passam nos seus
estabelecimentos de ensino, só tenho ouvido mencionar o
quantitativo horário, omitindo-se por completo as descrições do
que lá se pretende fazer.
Mas dizia a certo ponto a inquirida que, indo ficar sem qualquer
possibilidade de dar apoio aos dois filhos pequenos, não seria
capaz de ter a cabeça na escola, e que «só daria o corpo», enquanto
lá estivesse. Como ela dissera dar aulas ao nono ano, não será
de requerer exagerada precocidade para acreditar que é, justamente,
a parte que os alunos mais agradecem...
assumidamente vitimizadas pelas novas regras de colocação
e obrigatoriedade de permanência na escola. A peça exalava
um certo odor a encenação, quer por parte da entrevistada,
quer da entrevistadora, o que de maneira nenhuma quer dizer
que o drama subjacente não fosse real. Nesta matéria, desde
que o Dr. Sampaio se mostrou fascinado com as 52 horas semanais
que os professores japoneses, alegadamente, passam nos seus
estabelecimentos de ensino, só tenho ouvido mencionar o
quantitativo horário, omitindo-se por completo as descrições do
que lá se pretende fazer.
Mas dizia a certo ponto a inquirida que, indo ficar sem qualquer
possibilidade de dar apoio aos dois filhos pequenos, não seria
capaz de ter a cabeça na escola, e que «só daria o corpo», enquanto
lá estivesse. Como ela dissera dar aulas ao nono ano, não será
de requerer exagerada precocidade para acreditar que é, justamente,
a parte que os alunos mais agradecem...
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