Agravamento ou Agravos?

A contestação de polícias e oficiais das forças armadas às
mudanças dos respectivos regimes profissionais e, por
arrastamento, ao governo que as pretende implementar,
sofreu uma escalada, só explicável em patenteação de uma
arrepiante fraqueza governamental.
O representante do associativismo policial achou perfeitamente
correcto dizer que, se o Primeiro-Ministro tomasse determinada
atitude, «mais depressa o mandavam de volta para o Quénia».
E o porta-voz da oficialidade militar ameaçou a sociedade com
indeterminadas consequências do abandono da profissão por
parte importante dos seus colegas, tratando sempre Chefe do
Governo por Eng.º Pinto de Sousa, negando-lhe o socrático nome
que escolheu na vida pública. Aguentará a omissão desta graça
de conotações prestigiosas um homem para quem a imagem é
importante ao ponto de se gabar de usar o mesmo número de
vestuário de quando andava pelos vinte anos?