A Total Imposição
Entre as muitas concepções que procuraram diferenciar
o totalitarismo dos sistemas que ainda vão permitindo
alguma autonomia pessoal sempre escolhi dois critérios
que, combinados ou não, entre as muitas opções do
cardápio, me pareciam os mais clarividentes:
- O que o faz radicar na exigência de alinhamento com
os poderes político, cultural ou mediático, não se
contentando com a neutralidade do indivíduo.
- Aquele que leva a distinção a repousar na intromissão
na esfera privada da pessoa, sem se limitar a ter por
relevantes unicamente os seus comportamentos de moto
próprio exteriorizados.
É a segunda construção que tem vindo, de alguma maneira, a
aproximar os regimes multipartidários fundados pretensamente
em declarações de direitos, onde vivemos, de aspectos algo
totalitários. Não, como se esperava, por via da vigilância
exaustiva derivada da luta contra o terrorismo e as outras
criminalidades, mas, também, por outras vias, que têm como
objectivo a garantia da segurança do indivíduo contra o seu
próprio querer. Foi o que se passou em New Orleans, com as
gentes intimadas a abandonar as casas em que se desejavam
conservar. É igualmente, com foros de inclusão em qualquer
anedotário, a proibição que no Reino Unido se publicou de
os fotografados sorrirem nas reproduções que integrem os
documentos, para que não seja atrapalhado o funcionamento das
máquinas que os lêem. Querem maior desumanização capitulante
sob a ameaça da técnica?
De facto, não há motivos para rir.
o totalitarismo dos sistemas que ainda vão permitindo
alguma autonomia pessoal sempre escolhi dois critérios
que, combinados ou não, entre as muitas opções do
cardápio, me pareciam os mais clarividentes:
- O que o faz radicar na exigência de alinhamento com
os poderes político, cultural ou mediático, não se
contentando com a neutralidade do indivíduo.
- Aquele que leva a distinção a repousar na intromissão
na esfera privada da pessoa, sem se limitar a ter por
relevantes unicamente os seus comportamentos de moto
próprio exteriorizados.
É a segunda construção que tem vindo, de alguma maneira, a
aproximar os regimes multipartidários fundados pretensamente
em declarações de direitos, onde vivemos, de aspectos algo
totalitários. Não, como se esperava, por via da vigilância
exaustiva derivada da luta contra o terrorismo e as outras
criminalidades, mas, também, por outras vias, que têm como
objectivo a garantia da segurança do indivíduo contra o seu
próprio querer. Foi o que se passou em New Orleans, com as
gentes intimadas a abandonar as casas em que se desejavam
conservar. É igualmente, com foros de inclusão em qualquer
anedotário, a proibição que no Reino Unido se publicou de
os fotografados sorrirem nas reproduções que integrem os
documentos, para que não seja atrapalhado o funcionamento das
máquinas que os lêem. Querem maior desumanização capitulante
sob a ameaça da técnica?
De facto, não há motivos para rir.
3 Comments:
At 10:24 PM, Anonymous said…
"De facto, não há motivos para rir" - são palavras tuas.
Alguém (não consigo recordar quem)disse: "Todo o sofrimento é um grande professor, aprenda com ele".
Eu estupidamente, apesar de tudo, não aprendi a lição...
Se não entendes o que quero dizer, lê os comentários à tua Leitura Matinal 113.
Esqueçam a Innie,irra!!!
At 2:29 AM, vs said…
This comment has been removed by a blog administrator.
At 2:29 AM, vs said…
Percorremos todos, neste momento,à escala global, as primeiras páginas de algo que fica algures entre Orwell e Huxley.
:(
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