O Misantropo Enjaulado

O optimismo é uma preguiça do espírito. E. Herriot

Tuesday, August 16, 2005

O Que Foi


«A Solidão. Recordação de Vigen, Limousin», de Corot. Posted by Picasa

6 Comments:

  • At 11:01 AM, Anonymous Anonymous said…

    Paulo:
    Já estava triste por não haver nenhuma resposta sua aos meus tolos comentários, agora ainda fiquei mais triste perante esta magnífica imagem.Bj, Isabel

     
  • At 5:10 PM, Anonymous Anonymous said…

    Para ti:
    Não sei se respondo ou se pergunto.
    Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.

    Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
    Não tenho a sabedoria do mel ou do vinho.
    De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
    A minha tristeza é a da sede e a da chama.
    Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
    O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono.
    Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
    Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
    Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
    Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
    Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
    Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.

    "António Ramos Rosa"

    Isabel

     
  • At 8:11 PM, Blogger Paulo Cunha Porto said…

    Querida Isabel:
    ainda estou sob o efeito da velada censura se ter dado «uma resposta mesmo de homem». Não quero dar outras. Mas posso contrapor à belíssima poesia enviada um poema escrito por uma Mulher. Nem eu, nem, julgo, homem algum, poderia ser o seu autor. Mas exprime muito bem o meu sentir de hoje pela minha Innie:

    REPETE

    Diz outra vez, e outra vez ainda
    Que de mim gostas. Seja, muito embora,
    Como o cantar do cuco - ainda agora
    O disseste-, repete; a frase é linda.

    Cantando, o cuco apregoa a vinda
    Da Primavera. Eu ouço, sedutora,
    A sua voz. Que seja enganadora
    Receio. Repetida, é-me bem-vinda.

    Quem pode achar que, no céu cristalino,
    São demais as estrelas? Que num prado
    Fresco e viçoso, as flores muitas são?

    Diz: amo, amo, amo - como o sino
    Repete o mesmo som - mas tem cuidado
    De amar-me sempre, Amor, co´o coracão.

    Elizabeth Barrett Browning

    paulo

     
  • At 9:39 PM, Anonymous Anonymous said…

    Paulo:
    O poema é lindo, mas duas palavras tocaram o fundo do meu ser:"minha Innie".
    Obrigada por me fazer feliz, só que ao mesmo tempo sinto tanto medo!
    Sua Innie.

     
  • At 3:42 AM, Anonymous Anonymous said…

    Belíssima pintura, de mais um nome que desconhecia. Cada vez que entro neste blog descodifico a enorme filigrana da minha ignorância.
    E quando abandono o blog estou mais rico.
    Quanto mais não fosse por ter estado na "casa" de um Amigo.

     
  • At 10:56 AM, Anonymous Anonymous said…

    Paulo, aconteceu alguma coisa? Espero que não, estou preocupada.
    Isabel

     

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