Estratégias
Nos Estados Unidos da América a grandeza de muitas instalações
militares torna a sua manutenção uma verdadeira prioridade para
cada estado, pelo estímulo económico que a actividade em seu
redor constitui e pelo trunfo eleitoral que representa para os polticos
que se consigam arrogar céditos no que a esse desiderato respeita.
Vem agora a público o relatório com as conclusões que o painel
encarregado de estudar a proposta do Pentágono para reorganização
do mundo militar americano produziu. Presidido pelo ex-Secretário
para os veteranos, Principi, deu cobertura a várias das principais e
mais contestadas propostas da Administração, como a deslocação
de 20.000 elementos do pessoal, civil, em grandíssima parte, até
agora estacionado na zona da capital, bem como o encerramento
de um grande centro médico militar, Walter Reed, e de bases importantes
no Novo México e no Dakota do Sul. Esta última - Ellsworth - é quase
universalmente conhecida, por ser utilizada pelos bombardeiros B-1, e foi
uma razão nada negligenciável na eleição do Senador John Thune, o qual
se esforçou por dar esperanças de que conseguiria convencer Rumsfeld a
não a encerrar. Mas Thune só enfrenta eleições daqui a cinco anos; e num
estado que lhe é favorável. Outros dois políticos Republicanos, os
Congressistas Shays e Simmons, estão sempre prestes a cair do arame
no hostil estado do Connecticut. Já os Democratas esfregavam as
mãos, pensando que, em 2006 é que os poriam fora, se se viesse a
confirmar o projectado fecho de duas bases no Estado. Afinal
as bases mantêm-se. Porque será? Como uma outra, no Maine, só
que, aqui, as Senadoras Republicanas Snowe e Collins têm popularidade
própria que, posivelmente, lhes permitiria sobreviver, sem ajudas.
No corropio de governadores e legisladores que encabeçaram grupos
de pressão implorando que os seus círculos não fossem os afectados
pela austeridade, o imperativo estratégico foi essencial. Só que estratégia,
neste ponto, não tem uma acepção militar. Tem, sim, sentido económico
e eleitoral.
militares torna a sua manutenção uma verdadeira prioridade para
cada estado, pelo estímulo económico que a actividade em seu
redor constitui e pelo trunfo eleitoral que representa para os polticos
que se consigam arrogar céditos no que a esse desiderato respeita.
Vem agora a público o relatório com as conclusões que o painel
encarregado de estudar a proposta do Pentágono para reorganização
do mundo militar americano produziu. Presidido pelo ex-Secretário
para os veteranos, Principi, deu cobertura a várias das principais e
mais contestadas propostas da Administração, como a deslocação
de 20.000 elementos do pessoal, civil, em grandíssima parte, até
agora estacionado na zona da capital, bem como o encerramento
de um grande centro médico militar, Walter Reed, e de bases importantes
no Novo México e no Dakota do Sul. Esta última - Ellsworth - é quase
universalmente conhecida, por ser utilizada pelos bombardeiros B-1, e foi
uma razão nada negligenciável na eleição do Senador John Thune, o qual
se esforçou por dar esperanças de que conseguiria convencer Rumsfeld a
não a encerrar. Mas Thune só enfrenta eleições daqui a cinco anos; e num
estado que lhe é favorável. Outros dois políticos Republicanos, os
Congressistas Shays e Simmons, estão sempre prestes a cair do arame
no hostil estado do Connecticut. Já os Democratas esfregavam as
mãos, pensando que, em 2006 é que os poriam fora, se se viesse a
confirmar o projectado fecho de duas bases no Estado. Afinal
as bases mantêm-se. Porque será? Como uma outra, no Maine, só
que, aqui, as Senadoras Republicanas Snowe e Collins têm popularidade
própria que, posivelmente, lhes permitiria sobreviver, sem ajudas.
No corropio de governadores e legisladores que encabeçaram grupos
de pressão implorando que os seus círculos não fossem os afectados
pela austeridade, o imperativo estratégico foi essencial. Só que estratégia,
neste ponto, não tem uma acepção militar. Tem, sim, sentido económico
e eleitoral.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home