Caleidoscópio
Sobre a visão de nós que conseguimos impingir aos
Outros:
«É possível enganar toda a gente durante algum tempo,
ou algumas pessoas durante todo o tempo, mas é impossível
enganar todas as pessoas durante todo o tempo». Winston
S. Churchill; perdão Eurico, prometo não tornar.
Acerca do permanente engano em que cada qual vive, no que
respeita a si:
«Na adolescência crê que é um homem. Na idade adulta julga
que é feliz. Na velhice pensa que não está caduco». Henry
de Montherlant.
Não se trata aqui de se exercer um escrutínio mais aguçado
quanto aos estranhos, em comparação connosco. Salta à vista
que não há um acréscimo de atenção. O que se passa é que
tratamos de tal forma a imagem do eu, no nosso computador
interno, aumentando-lhe a luminosidade e potenciando-lhe
a atracção do jogo dos contrastes, que acabamos por a tornar
irreconhecível.
O mesmo que se faz ainda ao Parceiro numa relação íntima, seja
num sentido idêntico ou oposto, e que conduz à velha mas sempre
actual descoberta psicológica:
«Numa relação a dois há sempre seis: aquele que eu julgo que
sou, aquele que o Outro julga que sou; aquele que eu julgo
que o Outro é, aquele que ele julga que é; e os dois que
realmente somos».
Outros:
«É possível enganar toda a gente durante algum tempo,
ou algumas pessoas durante todo o tempo, mas é impossível
enganar todas as pessoas durante todo o tempo». Winston
S. Churchill; perdão Eurico, prometo não tornar.
Acerca do permanente engano em que cada qual vive, no que
respeita a si:
«Na adolescência crê que é um homem. Na idade adulta julga
que é feliz. Na velhice pensa que não está caduco». Henry
de Montherlant.
Não se trata aqui de se exercer um escrutínio mais aguçado
quanto aos estranhos, em comparação connosco. Salta à vista
que não há um acréscimo de atenção. O que se passa é que
tratamos de tal forma a imagem do eu, no nosso computador
interno, aumentando-lhe a luminosidade e potenciando-lhe
a atracção do jogo dos contrastes, que acabamos por a tornar
irreconhecível.
O mesmo que se faz ainda ao Parceiro numa relação íntima, seja
num sentido idêntico ou oposto, e que conduz à velha mas sempre
actual descoberta psicológica:
«Numa relação a dois há sempre seis: aquele que eu julgo que
sou, aquele que o Outro julga que sou; aquele que eu julgo
que o Outro é, aquele que ele julga que é; e os dois que
realmente somos».
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