O Monopólio da (im)Parcialidade
Veio mais um advogado do Sr. Carlos Cruz na lamentável saga
«Casa Pia» produzir mais uma declaração desastrosa. Desta vez
foi o Dr. Ricardo Sá Fernandes que resolveu defender, «para
permitir uma cobertura mais isenta e imparcial» do julgamento,
a nomeação de um jornalista profissional que fosse assegurando
o noticiário do juízo, enquanto durasse a inquirição das testemunhas.
Não entende o ilustre causídico que, nesta questão de coberturas
judiciais, tem o ponto de partida de assentar numa regra de todos ou
nada. Ou está aberta aos vários orgãos de comunicação social ou a
nenhum. Não pode haver favorecimentos ou conceber, artificialmente,
um jornalista de angélica independência.
E a posição do advogado referido pode, nos espíritos mais cépticos,
gerar uma subreptícia suspeita: a de que ele já teria pensado num
nome para a função. E isso mata! A justiça, até na autorização das
reportagens e acompanhamentos afins, tem de ser como a Mulher de
César.
«Casa Pia» produzir mais uma declaração desastrosa. Desta vez
foi o Dr. Ricardo Sá Fernandes que resolveu defender, «para
permitir uma cobertura mais isenta e imparcial» do julgamento,
a nomeação de um jornalista profissional que fosse assegurando
o noticiário do juízo, enquanto durasse a inquirição das testemunhas.
Não entende o ilustre causídico que, nesta questão de coberturas
judiciais, tem o ponto de partida de assentar numa regra de todos ou
nada. Ou está aberta aos vários orgãos de comunicação social ou a
nenhum. Não pode haver favorecimentos ou conceber, artificialmente,
um jornalista de angélica independência.
E a posição do advogado referido pode, nos espíritos mais cépticos,
gerar uma subreptícia suspeita: a de que ele já teria pensado num
nome para a função. E isso mata! A justiça, até na autorização das
reportagens e acompanhamentos afins, tem de ser como a Mulher de
César.
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