Leitura Matinal -22
Hoje celebra-se o Dia de Camões, de Portugal
e das Comunidades. Outrora chamavam-lhe Dia
da Raça; todavia, esta é um conceito que, quer
sob o ponto de vista étnico, quer psíquico, já
conheceu melhores dias. Sem qualquer conexão
com a presente data, antes simples perplexidade
existencial aplicável a qualquer anónimo ponto do
ano, lá vai, de Marcelino Vespeira
HOJE
O dia não foi meu
e tantos outros que o não são
erro no calendário
ou voluntária distracção
E os dias que foram meus
gestos de outros são
que se dão a quem os quer
nos dias que o não são
E da pressa de os perder
do cansaço de os contar
ganho vícios da noite
que me sabem perdurar
e das Comunidades. Outrora chamavam-lhe Dia
da Raça; todavia, esta é um conceito que, quer
sob o ponto de vista étnico, quer psíquico, já
conheceu melhores dias. Sem qualquer conexão
com a presente data, antes simples perplexidade
existencial aplicável a qualquer anónimo ponto do
ano, lá vai, de Marcelino Vespeira
HOJE
O dia não foi meu
e tantos outros que o não são
erro no calendário
ou voluntária distracção
E os dias que foram meus
gestos de outros são
que se dão a quem os quer
nos dias que o não são
E da pressa de os perder
do cansaço de os contar
ganho vícios da noite
que me sabem perdurar
1 Comments:
At 4:15 PM, Ricardo António Alves said…
Notável poema.
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