Falta de Assunto
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Para que se veja bem ao que chegou a ausência de substância da discussão política em Portugal,um discurso absolutamente vago, genérico e anódino do Presidente, daqueles que, teoricamente, poderiam ter sido subscritos por qualquer outro, em qualquer lugar, conseguiu despertar reacções diferentes do bocejo! Que queriam que o Homem dissesse? Pediu resultados? Olha a admiração! Esperavam que ele dissesse que não eram necesários? Disse que era essencial aproximar-nos dos Parceiros da UE? Mas alguém julgava que ele poderia achar que era conveniente estagnação ou afastamento? Falou em melhorar a Justiça a Economia e a Educação? Que coisa! Até parece que todos tinham por certo que poderia opinar que tudo corre às mil maravilhas nesses sectores, ou que os considerava zonas menores da governação. Virem dizer que se trata de uma «missão impossível» é que trai o conceito em que os observadores têm o Eng. Sócrates. Se eu estivesse no lugar dele afinava. E só o Dr. Louçã, envergando a pele do Detritus de «A ZARAGATA», para vir dizer que se tratava de dar um rebuçado à Direita do Sistema, mostrando que não estava tão colado como isso ao Governo. Ninguém mais percebeu as palavras de circunstância assim. Pelo contrário, é mais um balão de oxigénio, ao passar um vale de expectativa para mais um ano, contribuindo para que as Pessoas ainda alimentem alguma esperança de que será possível a este regime fazer algo significativo por elas. E não exigirem mudanças radicais, como na imagem.
Para que se veja bem ao que chegou a ausência de substância da discussão política em Portugal,um discurso absolutamente vago, genérico e anódino do Presidente, daqueles que, teoricamente, poderiam ter sido subscritos por qualquer outro, em qualquer lugar, conseguiu despertar reacções diferentes do bocejo! Que queriam que o Homem dissesse? Pediu resultados? Olha a admiração! Esperavam que ele dissesse que não eram necesários? Disse que era essencial aproximar-nos dos Parceiros da UE? Mas alguém julgava que ele poderia achar que era conveniente estagnação ou afastamento? Falou em melhorar a Justiça a Economia e a Educação? Que coisa! Até parece que todos tinham por certo que poderia opinar que tudo corre às mil maravilhas nesses sectores, ou que os considerava zonas menores da governação. Virem dizer que se trata de uma «missão impossível» é que trai o conceito em que os observadores têm o Eng. Sócrates. Se eu estivesse no lugar dele afinava. E só o Dr. Louçã, envergando a pele do Detritus de «A ZARAGATA», para vir dizer que se tratava de dar um rebuçado à Direita do Sistema, mostrando que não estava tão colado como isso ao Governo. Ninguém mais percebeu as palavras de circunstância assim. Pelo contrário, é mais um balão de oxigénio, ao passar um vale de expectativa para mais um ano, contribuindo para que as Pessoas ainda alimentem alguma esperança de que será possível a este regime fazer algo significativo por elas. E não exigirem mudanças radicais, como na imagem.
6 Comments:
At 6:41 PM, Anonymous said…
È engraçado verificar como o termos "direita" e "esquerda" são tão empolados em Portugal. Aqui nem se fala nisso...Quanto ao resto, cada vez mais a política nacional se faz a partir de lugares comuns e redundâncias.
Quanto ao Dr.Louçã, que tal invocar o regresso de Vlad- O Impalador para lhe dar um tratamento de choque!?
At 7:36 PM, Paulo Cunha Porto said…
Com o aquecimento global fica entãoexplicada a tendência predominante, Meu Caro Espadachim.
Meu Caro Capitão-Mor:
Devo diizer que, se ele não conseguir tirar partido eleitoral da colagem que procura fazer entre P-M e P.R., a sensação será muito semelhante, hihihih.
Abraços a Ambos.
At 10:42 PM, Anonymous said…
e a antevisão do gerónimo de sousa?
estou estupefacta! deve ser um daqueles fenómenos do estudo do cérebro do post. os cientistas é que não sabiam que em Portugal havia uma cabecinha pensadora tão futuro-realista!!!
At 10:51 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas o Jerónimo tem desculpa, Teresa. pertence a um partido a que só resta o Passado.
Beijinho.
At 10:59 PM, Anonymous said…
Adorei a referência a Tullius Detritus e àquele que é para mim o mais cómico dos álbuns da criação de Goscinny & Uderzo - aliás, continuo a rir a bandeiras despregadas de cada vez que o releio.
Abraço
At 9:51 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Miguel:
«A ZARAGATA» é excelent, embora, de outro ponto de vista, o filosófico, eu suponha que o mais profundo é «ASTERIX ENTRE OS NORMANDOS», com a interrogação vital do que seja o medo como uma específica procura de conhecimento que permitisse a superação.
O Detritus,entretanto, já viu o respectivo retrato imortalizado neste blogue, eses atrás.
Abraço.
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