Paixões Infelizes
A fazer fé neste artigo do «DN» de hoje, no que toca à entrada europeia da Turquia, estamos perante um terrível caso de amores não-correspondidos, em cascata. Os eurocatas e dirigentes dos Estados-Membros da UE amam os eleitorados e têm aversão aos militares, mas parece que seria o meio castrense que mais desejaria a integração europeia, agora que as sondagens dão uma maioria de turcos contra. Por outro lado, as Forças Armadas turcas, desejando a Europa, confrontam-se com a quase tampa constituída pelas exigências da Europa na questão cipriota, impossíveis de aceitar por eles, mas não por um Primeiro- Ministro apontado por um partido religioso, outra realidade pouco frequentável, segundo os cânones dos colaboradores de José Barroso. Por mim, tudo bem, o bom senso não tem bandeira, muito menos do que o dinheiro cor. Se tiver de vir da população turca dada para adopção, inexistindo na sepultada perspicácia desta organização supra-estadual de acolhimento, encantado da vida.
2 Comments:
At 6:53 PM, Anonymous said…
Ainda me custa a crer que a Alemanha aceite a Turquia de braços abertos. São antigas as desavenças entre os dois países sobre a questão da numerosa comunidade turca residente em terras germânicas.
At 9:29 PM, Paulo Cunha Porto said…
Enormes, Caríssimo, tanto no que respeita a problemas de mero emprego, como de paz pública. Mas Bruxelas quer lá saber!
Abraço.
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