A Humanidade do Culto
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Festa da Imaculada Conceição, Dogma tardio que visou consagrar Festividade Antiga, impondo-Se aos Príncipes da Igreja, a partir das aspirações da Massa dos Fiéis, só obtendo a elevação formal a Artigo Fundamental da Fé em 8 de Dezembro 1854. Que razão por detrás da força que venceu as desconfianças de Grandes Santos e Teorizadores, como São Bernardo e São Tomás? A percepção de que a Mulher que gerara o Salvador não podia estar abrangida pela Queda, ou seja o reconhecimento de que a remissão do Mal na Humanidade não era possível sem recurso A Quem, de alguma forma, estivesse, desde o início, para além de um e da outra. Doutrina elaborada pela Sorbonne contra os edificadores italianos do corpo vinculante do Catolicismo, viu ser para Si pedida a protecção do Poder Papal por Gerson, contra os renitentes em reconhecer o Privilégio de Maria, séculos antes de, Ela Própria, confirmar, em Lourdes, a Sua Condição Única. Todas as predisposições e intuições que levaram e elevaram o Homem para o Resultado que se traduz no Dia de Hoje são de honrar, evitando que sucumbamos à auto-suficiência cega: a noção da inferioridade extrema da nossa espécie, tantas vezes caindo na opção errada desde que acedeu à Liberdade, ao mesmo tempo que reconhece a necessidade da Intercessão que facilite o resgate na Intervenção da Figura Universal da Mãe.
Por isso me orgulho de Portugal A ter como Padroeira e aqui dou a forma como A viu o pincel genial de Velazquez.
9 Comments:
At 6:38 PM, Anonymous said…
Padroeira, Senhora, e verdadeira Rainha de Portugal!
At 6:43 PM, Paulo Cunha Porto said…
Unidos no mesmo sentimento, Querida Rita. Já aqui abordei a Coroação seiscentista de Nossa Senhora, esse momento histórico a partir do qual os Nossos Reis consagraram com a sua Coroa Quem Mais Importava.
Beijinho.
At 7:02 PM, Anonymous said…
Não tive a oportunidade de ler o post...
Mas concordo em pleno com o acto de D. João IV ao consagrar como Rainha e Senhora de Portugal, a Imaculdada Conceição, e tenho pena que já não se comemore (oficialmente, claro está!) o dia da mãe nesta data!
Beijinho,
Rita!
At 7:33 PM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Rita:
Foi coisa muito simples, em igual dia do ano passado. Aqui está:
misantropoenjaulado.blogspot.com/2005/12/imaculada.html
É realmente pena, mas a simbologia continua toda presente.
Beijinho.
At 8:57 PM, Anonymous said…
Lembro-me perfeitamente que era a data em que se montava a Árvore de Natal lá por casa. Hoje, os enfeitos surgem um pouco mais cedo devido às pressões do comércio.
At 9:17 PM, Paulo Cunha Porto said…
Nem me fale, Caríssimo Capitão-Mor! Nas ruas, este ano, começaram em fins de Outubro. Nós sempre fomos tardios, montávamos a árvore e o Presépio a 15 de Dezembro, que era também o dia de aniversário da minha Falecida Avó.
Que saudade!
Abraço.
At 10:11 PM, Anonymous said…
Queridos amigos,
Pois tenho a comunicar-vos que na minha casa, a tradição neste campo ainda é o que sempre foi.
Acabo de montar a minha árvore de Natal com a preciosa colaboração dos afilhados (como convém!), e dei inicio à montagem do presépio, com a figura do anjo Gabriel!
Beijinhos aos dois,
Rita!
At 3:31 AM, Anonymous said…
Cá em casa assinala-se também neste dia o aniversário do meu Pai. Por isso, e não só!, esperamos sempre por esta data para iniciar depois a montagem do presépio. Quanto à árvore de natal, foi deixada de parte mal me apercebi do verdadeiro sentido das coisas, pelo que há muito não a temos. Chega-nos a cena do Nascimento, com a devida adoração dos Reis, para lembrar a quem passa no corredor o que por aqui se comemora.
abraço caro amigo
At 9:53 AM, Paulo Cunha Porto said…
Querida Rita:
Que alegria saber-Te comungando Dessa Outra, maior, expressa na disposição dos Signos que constituem também forma de culto, por honrarem a Quadra! E logo na companhia dos beneficiários de Tão Invejável Maternidade Espiritual!
Que a felicidade neste acto se repita por muitos e bons anos.
Meu Caro Simão:
É mais costumeiro felicitar os Pais pelos aniversários dos Filhos, mas não levará a mal que Lhe enderece um abraço pelo Evento Paterno de que nos deu notícia. Claro que a representação da Sagrada Família e dos Ofertantes é o Essencial, mas o acessório expresso na beleza do pinheiro engalanado pode bem trazer uma impressão ao imaginário infantil que é, afinal, também de todos nós; nada desprezível, na senda da conquista das Almas...
Beijinho e abraço.
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