Pedras Soltas
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Com a queda da chuva veio a queda das pedras. Não se vê como quer um País andar para a frente com tão grande falha na defesa do que tem. O muro estava degradado e ameaçava notada e notoriamente cair. Pois ninguém fez coisa alguma para o restaurar ou substituir, à espera de que uma enxurrada, fizesse o trabalho. Ontem, finalmente, o Tempo encontrou uma nesga livre na respectiva agenda e procedeu em conformidade. Não me importam os carros, os quais não são bens que estime e, apesar do presumível desgosto dos donos, os seguros pagam. Lamento é a árvore derrubada, que outra que lá seja posta demorará muito ano a crescer. Do alagamento do Ministério da Administração Interna, não falarei, desenvolvidamente, por não encontrar terreno para admiração: com a água que o Titular da pasta mete, salvo em período de fogos, quando ela seria mais precisa, só admira que o edifício do terreiro do Paço não tenha seguido o destino da divisória da Escola do Exército.
*
Ainda uma recordação da minha recente ida à dentária médica:
Chegado o momento da destartarização, disse-me a Dr.ª: «Lá me vai pôr a partir pedra». E logo me acudiu ao espírito: "tenho uma Amiga especialista no ramo". Era Esta.
Com a queda da chuva veio a queda das pedras. Não se vê como quer um País andar para a frente com tão grande falha na defesa do que tem. O muro estava degradado e ameaçava notada e notoriamente cair. Pois ninguém fez coisa alguma para o restaurar ou substituir, à espera de que uma enxurrada, fizesse o trabalho. Ontem, finalmente, o Tempo encontrou uma nesga livre na respectiva agenda e procedeu em conformidade. Não me importam os carros, os quais não são bens que estime e, apesar do presumível desgosto dos donos, os seguros pagam. Lamento é a árvore derrubada, que outra que lá seja posta demorará muito ano a crescer. Do alagamento do Ministério da Administração Interna, não falarei, desenvolvidamente, por não encontrar terreno para admiração: com a água que o Titular da pasta mete, salvo em período de fogos, quando ela seria mais precisa, só admira que o edifício do terreiro do Paço não tenha seguido o destino da divisória da Escola do Exército.
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Ainda uma recordação da minha recente ida à dentária médica:
Chegado o momento da destartarização, disse-me a Dr.ª: «Lá me vai pôr a partir pedra». E logo me acudiu ao espírito: "tenho uma Amiga especialista no ramo". Era Esta.
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A imagem é «Avalancha», de Rodrigo Pimentel. Pena que os pintores que nos tocam por cá sejam de um sector diferente das Artes Plásticas, ou de qualquer construção, civil ou não.
A imagem é «Avalancha», de Rodrigo Pimentel. Pena que os pintores que nos tocam por cá sejam de um sector diferente das Artes Plásticas, ou de qualquer construção, civil ou não.
7 Comments:
At 12:22 PM, Anonymous said…
Querido Paulo
Enquanto escrevi um comentário o Meu Amigo faz um post.
Os desgraçados dos donos dos automóveis lá terão de ir para tribunal...
Beijinho.
At 1:34 PM, Paulo Cunha Porto said…
É o que eu digo, a Marta ainda observa a divisa do misantropo mais à risca do que o próprio. Mas a minha experiência de observação da actividade das seguradoras em matéria de acidentes de viação dá-Lhe inteira razão.
Beijinho.
At 4:03 PM, Capitão-Mor said…
Mas que raio se está a passar em Portugal? Parece que essa chuva não dá tréguas...
At 9:18 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ai, Querido Amigo, se regressasse agora, via uma Pátria muito aguada...
Abraço.
At 11:54 PM, T said…
A chuva agora descansa até segunda feira.( Dizem os senhores do tempo).
Eu nesses momentos de higiene anti-tártaros digo sempre: lá se me foi embora a Pedreira dos Húngaros.
Mas ela volta.
At 12:19 AM, Anonymous said…
ups! paulo!
lembras-te de mim nos piores momentos?!??
ah, já sei! era para te salvar!!!;)
At 9:24 AM, Paulo Cunha Porto said…
Querida T:
Hihihihihi! Essa está excelente, pobres magiares, que tormentos os delews! È curioso como a Hungria e o seu perdido prolongamento,a Transilvânia estão ligados a estranhas ameaças - o Drácula, as gruras das moscas peçonhentas, sobre as quais ainda farei um "post".
Querida Teresa:
Lembro-me de ti em TODOS os momentos. Mas claro que quando em dificuldades devemos pensar No que nos é Agradável e Caro, tentando fruí-lo sem dar demasiada atenção às agrssões e temores. Digamos que NESTE CONTEXTO foste o meu "Momento Zen".
Beijinhos a Ambas.
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