Palavras no Tempo
UM
«O mais contra Salazar não tem resposta. Só a tiro, como já disse.».
Humberto Delgado in «DA PULHICE DO "HOMO SAPIENS"», Lisboa, 1933, pág. 250.
DOIS
«Obviamente, demito-o!».
Humberto Delgado, sobre Salazar, 10 de Maio, 1958.
TRÊS
.
Capa de um livro, alusiva ao local onde Humberto Delgado foi alvejado a tiro, a 13 de Fevereiro, 1965.
«O mais contra Salazar não tem resposta. Só a tiro, como já disse.».
Humberto Delgado in «DA PULHICE DO "HOMO SAPIENS"», Lisboa, 1933, pág. 250.
DOIS
«Obviamente, demito-o!».
Humberto Delgado, sobre Salazar, 10 de Maio, 1958.
TRÊS
.
Capa de um livro, alusiva ao local onde Humberto Delgado foi alvejado a tiro, a 13 de Fevereiro, 1965.
10 Comments:
At 6:51 PM, Anonymous said…
El día 3 de noviembre se estrena la película GAL , de Miguel Courtois y Melchor Miralles sobre la "guerra sucia" contra la ETA en el Sur de Francia, años 1983- 1987; también se podría hacer un buen film sobre el caso Delgado, destacando la personalidad de Antonio Rosa Casaco, "agente secreto" de la PIDE con un aire elegante del estilo de Fernando Rey, fumador en pipa, "apreciador de carros", fotógrafo. La "chapuza española" frente a la elegancia lusa......
At 9:57 PM, Paulo Cunha Porto said…
Se é de três de Novembro, só pde ser bom, Amigo Çamorano. Quanto ao caso Delgado, não ajuntarei palavras minhas, já que penso serem eloquentes as do protagonista.
Ab.
At 6:33 PM, Anonymous said…
Numa democracia mais sólida e estável que a da Primeira República, Salazar poderia ter sido uma figura à imagem de Roosevelt. Tal como ele, poderia bem ter ganho eleições de modo sucessivo desde 1933 (ou 1932) a 1945, ou até ao momento em que o eleitorado decidisse pela sua substituição.
Como em ditadura a substituição pacífica do governante não é possível, resta aos que o apoiaram mas que consideram que as circunstâncias mudam e que o que foi apropriado ontem já não o é hoje, servirem-se de outros meios para a conseguir.
At 8:55 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Miguel:
Não me obrigue a transcrever o que no mesmo livro o "General Sem Medo" escreveu sobre a Democracia. Contra a Republicana portuguesa, à qual o mais doce que chama é a «papagaiolândia de São Bento», mas também intemporalmente.
Mas nem é disso que penso tratar-se, em primeira linha. É, sim, da ilegitimidade de defender que se deva tratar a tiro adversários ouros que assassinos, responsáveis por assassínios, ou... defensores desse tratamento.
Abraço.
At 11:12 PM, Anonymous said…
Terá escrito, certamente; devemos então depreender que o objectivo de Humberto Delgado, em 1958, era demitir Salazar, nomear um Presidente do Conselho de Ministros da sua confiança e manter a Constituição e a prática política sem qualquer alteração?
At 9:07 AM, Paulo Cunha Porto said…
Não sei bem quais eram os planos, Caro Miguel. É possível que tivesse, realmente, ficado extasiado com o que viu na América, onde tinha estado recentemente, daí o epíteto de TGeneralCoca-Cola, lançado por outros oposicionistas. Talvez se possa suspeitar de que fizesse quanto ao regime o que dos EUA lhe ditassem, tal como quanto ao Ultramar, que era o interesse principal.
Sem o poder provar, apenas pela análise que faço do perfil psicológico, diria que seria uma forte presidencialização que preferiria.
Abraço.
At 1:25 PM, Anonymous said…
Democratização e evacuação atempada de África, contando com a activa colaboração norte-americana no sentido de proteger ao máximo os interesses portugueses face à pressão soviética, quiçá evitando o que se a(di)vizinhava?
Não me parece mal. Abraço
At 8:40 PM, Paulo Cunha Porto said…
O pior, Caro Miguel, é que se pode ver nessa bela frase a simples entrega da jóia da Coroa ao aliado traidor.
Abraço.
At 12:22 AM, Anonymous said…
A Carta do Atlântico significou que a Grã-Bretanha abdicava do seu Império. E a Carta das Nações Unidas, ratificada por EUA, URRS, Reino Unido e França, significou que a era dos Impérios, tal como existiam, estava a chegar ao fim.
A partir daí, as nações colonizadoras tinham de fazer opções. Eu, na minha humilde visão, lamento que Portugal não tenha renovado o pragmatismo inteligente que seguiu durante o conflito mundial e, ao invés, tenha persistido e intensificado numa opção condenada, a prazo...
At 12:18 PM, Paulo Cunha Porto said…
Mas, Meu Caro Miguel, a colonização portuguesa foi diferente, salvo durante a I República, a ligação aos Territórios Ultramarinos diversa era, com excepção da da França à Argélia e o facto de os outros baterem com a cabeça nas paredes não deve induzir-nos a fazer outro tanto.
Mas sobre o Portugal de Além-mar ando a pensar um "post".
Abraço.
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