Pós de Poe
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Lembram-se de «A Carta Roubada», de Poe, em que o objecto da investigação estacionava à vista de todos, num porta-cartas em local de evidência? Não acontecerá outro tanto com este «A Procura da Felicidade», de Wafta Midani, em que os Críticos desesperam de chegar a consensos sobre o simbolismo global das suas muitas combinações... simbólicas? Tanta controvérsia sobre o carácter masculino ou feminino das figuras, acerca das qualidades que os animais representados corporizam, das rodas solares, etc. e tal... Não será o verdadeiro significado o de a Felicidade estar na procura e não ser igual para muito boa gente?
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2 Comments:
At 12:32 PM,
Maria Carvalhosa said…
Querido Paulo,
Opto incondicionalmente pela primeira hipótese que colocas: acredito que a felicidade se situa (quase) sempre, como em (quase) tudo, no fascínio da procura.
Um beijo.
At 8:42 PM,
Paulo Cunha Porto said…
Querida Maria:
Até porque a saciedade conduz irremediavelmente ao fastio opressor. E talvez a imagem dê também ideia disso, pela sucessão de figuras geométricas em "túnel", exprimindo a ideia da continuidade...
Beijinhos.
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