Excelência na Desigualdade
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Pai e filho de Actores notáveis, nasceu a 5 de Agosto de 1907 quem também o foi, mas que encontrou a expressão mais feliz por trás da câmara: John Huston. Dele são tantos os êxitos, como os fracassos de culto, quais «MOBY DICK», «ASPHALT JUNGLE» - pela falta de unanimidade crítica - e «Os INADAPTADOS», este com Actores célebres na borda da morte. Pois eu gosto muito das sombras da selva citadina, não prezando já tanto a baleia, salvo a oração que precede a partida, nem a desiludida despedida de Monroe e Gable, muito por culpa de os protagonistas, salvo Clift, não serem dos meus eleitos.
Mas amo imenso um outro filme rejeitado pela oficialidade, «A NOITE DO IGUANA», em que Deborah Kerr é sublime na tentativa de encarnar uma vigarista apresentável, traída pelo falatório do pai, sob o signo de Morfeu; e dando a volta por cima, com a aceitação tranquila das circunstâncias que, nos seus casos, eram peso insuportável para o tenso par Gardner-Burton.
Como gosto de muitos dos seus sucessos: «RELÍQUIA MACABRA», «O TESOURO DE SIERRA MADRE», «O HOMEM QUE QUERIA SER REI», este último trazendo a uma perfeição interpretativa grandes estrelas, como Caine e Connery, que com outros directores o não conseguiram.
Acima de todos, numa economia de meios contrastante, «O MORTO». Ali se explora o secretismo interior de uma personalidade como só poderia fazer quem também foi genial argumentista, servido-se de uma base de génio como era Joyce. Em todo o seu brilhantíssimo cinema esta exploração do lado menos patente das personagens é trazido até nós. Parafraseando a shakespeareana tirada final do «FALCON», "é do material de que as reservas íntimas são feitas".
Pai e filho de Actores notáveis, nasceu a 5 de Agosto de 1907 quem também o foi, mas que encontrou a expressão mais feliz por trás da câmara: John Huston. Dele são tantos os êxitos, como os fracassos de culto, quais «MOBY DICK», «ASPHALT JUNGLE» - pela falta de unanimidade crítica - e «Os INADAPTADOS», este com Actores célebres na borda da morte. Pois eu gosto muito das sombras da selva citadina, não prezando já tanto a baleia, salvo a oração que precede a partida, nem a desiludida despedida de Monroe e Gable, muito por culpa de os protagonistas, salvo Clift, não serem dos meus eleitos.
Mas amo imenso um outro filme rejeitado pela oficialidade, «A NOITE DO IGUANA», em que Deborah Kerr é sublime na tentativa de encarnar uma vigarista apresentável, traída pelo falatório do pai, sob o signo de Morfeu; e dando a volta por cima, com a aceitação tranquila das circunstâncias que, nos seus casos, eram peso insuportável para o tenso par Gardner-Burton.
Como gosto de muitos dos seus sucessos: «RELÍQUIA MACABRA», «O TESOURO DE SIERRA MADRE», «O HOMEM QUE QUERIA SER REI», este último trazendo a uma perfeição interpretativa grandes estrelas, como Caine e Connery, que com outros directores o não conseguiram.
Acima de todos, numa economia de meios contrastante, «O MORTO». Ali se explora o secretismo interior de uma personalidade como só poderia fazer quem também foi genial argumentista, servido-se de uma base de génio como era Joyce. Em todo o seu brilhantíssimo cinema esta exploração do lado menos patente das personagens é trazido até nós. Parafraseando a shakespeareana tirada final do «FALCON», "é do material de que as reservas íntimas são feitas".
4 Comments:
At 7:04 AM, Anonymous said…
Tem um filme delicioso, a que poderíamos chamar "biopic-spaghetti" sobre o juiz Roy Bean, com Paul Newman no protagonista.
E ele também entra.
Também vale a pena ler "O Juiz", do Lucky Luke.
Viva o urso Zezinho!
At 9:00 AM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Luís:
Nunca vi esse, nem conheço o album do Lucky! Sinto-me envergonhadíssimo!
Abração.
At 5:08 PM, Eurico de Barros said…
Um realizador muito, muito desigual. Eu diria mesmo desconcertantemente desigual. Não está na minha primeira linha.
At 6:47 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Eurico:
Ainda bem quer concordamos. Por isso assim titulei. Mas os picos eram muito bons.
Abraço.
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