Imparcialidade e Coerência
Pela voz de um Homem cuja inteligência se não põe em dúvida,
Javier Solana, veio a União Europeia aumentar um pouco o corpus
doutrinal contra a democracia, entendida como "sistema de eleições
partidárias", ao dizer-se contra uma vitória do Hamas, no sufrágio
palestiniano; e ameaçando, veladamente, com «a dificuldade que
terá em trabalhar com uma autoridade palestiniana desse
movimento oriunda». É mais uma acha para a fogueira das vaidades
de Bruxelas, que acham poder impor regimes e, dentro deles, escolher
quem mais lhes aprouver, como fazem com governos eleitos em
estados -membros segundo o critério que apregoam, como aconteceu na
Áustria com o primeiro governo pós-socialista de coligação.
Não sinto qualquer simpatia pelo Hamas, que vejo os Israelitas tratar
como merece. Mas é confrangedor que os funcionários de topo da União
lhe venham reconhecer razão na essência que os militantes radicais
palestinianos se reconheciam, de movimento armado; e não o estatuto
de partido político com as possibilidades que os outros têm de exercer
o poder, ao contrário do que, para os atordoar, lhes foram impingindo.
Apesar de tudo, na mesma senda, porém mais pão, pão, queijo, queijo
porto-se a Câmara dos Representantes dos EUA, a qual, pura e
simplesmente, receitou a não admissão do Hamas às eleições.
É que esta democracia, quando nasce não é para todos. Éstá longe de ser
o Sol, só queima, não ilumina.
Javier Solana, veio a União Europeia aumentar um pouco o corpus
doutrinal contra a democracia, entendida como "sistema de eleições
partidárias", ao dizer-se contra uma vitória do Hamas, no sufrágio
palestiniano; e ameaçando, veladamente, com «a dificuldade que
terá em trabalhar com uma autoridade palestiniana desse
movimento oriunda». É mais uma acha para a fogueira das vaidades
de Bruxelas, que acham poder impor regimes e, dentro deles, escolher
quem mais lhes aprouver, como fazem com governos eleitos em
estados -membros segundo o critério que apregoam, como aconteceu na
Áustria com o primeiro governo pós-socialista de coligação.
Não sinto qualquer simpatia pelo Hamas, que vejo os Israelitas tratar
como merece. Mas é confrangedor que os funcionários de topo da União
lhe venham reconhecer razão na essência que os militantes radicais
palestinianos se reconheciam, de movimento armado; e não o estatuto
de partido político com as possibilidades que os outros têm de exercer
o poder, ao contrário do que, para os atordoar, lhes foram impingindo.
Apesar de tudo, na mesma senda, porém mais pão, pão, queijo, queijo
porto-se a Câmara dos Representantes dos EUA, a qual, pura e
simplesmente, receitou a não admissão do Hamas às eleições.
É que esta democracia, quando nasce não é para todos. Éstá longe de ser
o Sol, só queima, não ilumina.
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