Hermenêutica
Faço absoluta questão de deixar bem vincado, a propósito das
declarações recentes de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte,
no sentido de se propor «dar um Rei à República», que me recuso
a considerar que o último vocábulo haja sido usado em sentido
diverso do de "Comunidade".
declarações recentes de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte,
no sentido de se propor «dar um Rei à República», que me recuso
a considerar que o último vocábulo haja sido usado em sentido
diverso do de "Comunidade".
2 Comments:
At 3:49 PM, JSM said…
Caro Paulo Cunha Porto
Acabo de passar pela 'Nova Frente' onde fiquei perplexo com o texto 'Reipublicano'! E não pude deixar de comentar. Parece-me que o meu amigo estará a ser sujeito à mesma tentação - interpretar, de fora, o pensamento do Príncipe. O Principe não é um Corpo Místico na acepção religiosa, mas é, na acepção política, 'a figura humana da Pátria'! O Príncipe, nesse sentido, somos todos nós, os que acreditam que a monarquia é serviço e continuidade de Portugal. Se existe crítica a fazer, teremos primeiro que a dirigir para dentro de nós, ao que não fizemos, ao apoio que não demos, nem damos.
O Rei é naturalmente o Defensor da República (das Repúblicas, se quiser). Mas o Defensor do Rei, somos nós.
Espero ter partilhado consigo este sentimento de que o Príncipe, o nosso ´pobre Príncipe, não irá continuar sozinho, permanentemente sozinho.
Será Rei se fizermos por isso. Sozinho, servirá apenas para ser criticado e alvo de chacota, quantas vezes por quem se afirma monárquico.
Como sempre, um grande abraço.
At 4:15 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro JSM:
tendo em atenção a precisa obrigação que enunciou e o texto do BOS, que referiu, o qual não acompanho em alguns pontos essenciais, não estou a criticar, antes a integrar, sugerindo uma explicação que me parece aplainar incompreensões.
O inimigo é outro.
Abraço de resposta, forte como merece.
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