A Data Sagrada
Ao Rodrigo (do Batalha Final)
Querido Amigo:
Como deixei expresso, fui a Sua Casa deliciar-me com o belo
post sobre o solstício e o respectivo culto, com que nos
brindou, no magnífico blogue que vai criando. Prometi dar
resposta, o que passo a fazer.
Sabe bem, Caro Rodrigo, que considero perigosas muitas das
formulações que hoje tendem a recuperar cultos pagãos, com
pobres alterações motivadas pela miopia religiosa da época,
desiludidas com os males causados pela insuficiência humana,
que, impotentemente, atribuem à Igreja do Deus Uno. Mas não
substime em mim a capacidade de reconhecer o que de bom há
nos instintos religiosos que enquadraram a religiosidade
antiga e que participaram na formulação do Culto da Verdade
Cristã que é hoje baluarte contra os ateísmos e os protestantes
nostálgicos do judaísmo originário como fonte, por excelência,
do Sacro.
A Santa Madre Igreja não é, ao contrário do que afirmou num
comentário de ontem, um barrete. Soube ser a conformação dos
instintos religiosos primitivos à Mensagem Evangélica do Amor
e, pela construção doutrinal a partir da Palavra da Salvação,
a compatibilização Dela com a Justiça.
Assim, não admira que, ignorando, com certeza, a Data do
Nascimento de Jesus, a haja decidido celebrar no dia que no Calendário
Juliano correspondia ao Solstício de Inverno: a noite de 24 de
Dezembro, que era o dia mais pequeno do ano, e no subsequente dia
25. Este, numa altura em que o mitraísmo disputava à emergente
Difusão de Cristo a primazia sobre o Império Romano, havia sido
instituído pelo Imperador Aureliano como a data do culto oficial
do credo que perfilhava, do Sol Invictus.
Ao fazê-lo, a Igreja correspondia à mão estendida de Constantino,
que, tendo-se convertido ao Cristianismo, conservou a dignidade
de Pontífice Máximo do culto de Apolo. Também a tradição da troca
de presentes acompanhava o hábito presente nas Saturnais, as
quais precediam, imediatamente, o citado período. As legitimações
pelos complicados cálculos de Hipólito quanto ao momento do
nascimento do Menino e das prendas da Adoração dos Magos são
a gloriosa Obra da compatibilização ulterior.
Este sincretismo oficial nada tinha a ver com a confusão de
outros. Não houve um milímetro de cedência no que era fundamental
no Dogma. Houve, sim, o respeito pela emotividade, cheia de
imprecisas aspirações, já enraizada, conferindo-lhe a solidez
da consequência com a Revelação, de modo a unificar quem por
bem se apresentasse.
Por isso o desafio, caríssimo Rodrigo: use a intuição do Seu
Superior intelecto, não para o anódino culto de um Sol, mero
corpo cósmico, alimento da sensibilidade não domada pela
Razão. Saiba aproveitar o êxtase místico da luz, enquadrando
o calor do Astro-Rei do nosso sistema na Luz e no Calor
Inultrapassáveis do Equlíbrio Religioso Fundamental que,
sabemos pelos nossos Avós, ser a Verdade. Não nos insurjamos
contra Eles, rendamos ao Senhor Nosso Deus a adoração Devida,
reconhecendo na fascinação solar uma das Suas mais belas
realizações.
Que alegria, Querido Amigo, neste Natal de 2005 que tantas
ameaças traz, se contássemos entre O Povo da Cristandade
o Seu regresso à Religião em que nasceu. Melhor do que esse,
nenhuma oferta haveria.
Saudemo-nos pois, com um abraço de Esperança.
Querido Amigo:
Como deixei expresso, fui a Sua Casa deliciar-me com o belo
post sobre o solstício e o respectivo culto, com que nos
brindou, no magnífico blogue que vai criando. Prometi dar
resposta, o que passo a fazer.
Sabe bem, Caro Rodrigo, que considero perigosas muitas das
formulações que hoje tendem a recuperar cultos pagãos, com
pobres alterações motivadas pela miopia religiosa da época,
desiludidas com os males causados pela insuficiência humana,
que, impotentemente, atribuem à Igreja do Deus Uno. Mas não
substime em mim a capacidade de reconhecer o que de bom há
nos instintos religiosos que enquadraram a religiosidade
antiga e que participaram na formulação do Culto da Verdade
Cristã que é hoje baluarte contra os ateísmos e os protestantes
nostálgicos do judaísmo originário como fonte, por excelência,
do Sacro.
A Santa Madre Igreja não é, ao contrário do que afirmou num
comentário de ontem, um barrete. Soube ser a conformação dos
instintos religiosos primitivos à Mensagem Evangélica do Amor
e, pela construção doutrinal a partir da Palavra da Salvação,
a compatibilização Dela com a Justiça.
Assim, não admira que, ignorando, com certeza, a Data do
Nascimento de Jesus, a haja decidido celebrar no dia que no Calendário
Juliano correspondia ao Solstício de Inverno: a noite de 24 de
Dezembro, que era o dia mais pequeno do ano, e no subsequente dia
25. Este, numa altura em que o mitraísmo disputava à emergente
Difusão de Cristo a primazia sobre o Império Romano, havia sido
instituído pelo Imperador Aureliano como a data do culto oficial
do credo que perfilhava, do Sol Invictus.
Ao fazê-lo, a Igreja correspondia à mão estendida de Constantino,
que, tendo-se convertido ao Cristianismo, conservou a dignidade
de Pontífice Máximo do culto de Apolo. Também a tradição da troca
de presentes acompanhava o hábito presente nas Saturnais, as
quais precediam, imediatamente, o citado período. As legitimações
pelos complicados cálculos de Hipólito quanto ao momento do
nascimento do Menino e das prendas da Adoração dos Magos são
a gloriosa Obra da compatibilização ulterior.
Este sincretismo oficial nada tinha a ver com a confusão de
outros. Não houve um milímetro de cedência no que era fundamental
no Dogma. Houve, sim, o respeito pela emotividade, cheia de
imprecisas aspirações, já enraizada, conferindo-lhe a solidez
da consequência com a Revelação, de modo a unificar quem por
bem se apresentasse.
Por isso o desafio, caríssimo Rodrigo: use a intuição do Seu
Superior intelecto, não para o anódino culto de um Sol, mero
corpo cósmico, alimento da sensibilidade não domada pela
Razão. Saiba aproveitar o êxtase místico da luz, enquadrando
o calor do Astro-Rei do nosso sistema na Luz e no Calor
Inultrapassáveis do Equlíbrio Religioso Fundamental que,
sabemos pelos nossos Avós, ser a Verdade. Não nos insurjamos
contra Eles, rendamos ao Senhor Nosso Deus a adoração Devida,
reconhecendo na fascinação solar uma das Suas mais belas
realizações.
Que alegria, Querido Amigo, neste Natal de 2005 que tantas
ameaças traz, se contássemos entre O Povo da Cristandade
o Seu regresso à Religião em que nasceu. Melhor do que esse,
nenhuma oferta haveria.
Saudemo-nos pois, com um abraço de Esperança.
16 Comments:
At 5:19 PM, Anonymous said…
Belíssimo Texto. Luminoso.
At 6:34 PM, Je maintiendrai said…
Louvo no Misantropo o sentido de oportunidade e luminosa simplicidade com que apela à Verdade! Não é fácil sem luminosidade interna...
At 7:22 PM, Rodrigo N.P. said…
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At 7:24 PM, Rodrigo N.P. said…
Mais logo passo aqui para esclarecer algumas questões Paulo. O texto está, de facto, pleno de força :)
At 11:19 PM, zazie said…
que belo texto e excelente informação!
um bom Natal!
At 12:37 AM, Rodrigo N.P. said…
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At 1:06 AM, Rodrigo N.P. said…
Caro Paulo antes de mais deixe-me dizer, para esclarecer, que não endeuso o Sol, o Sol tem uma dimensão simbólica e é nesse sentido que deve ser entendido, a ideia do Sol Invictus encerra uma força metafórica.
Convém também dizer que não participo em rituais pagãos, não vou para as matas celebrar qualquer divindade arcaica nem acredito, por exemplo,na sua existência efectiva, porém pegando no exemplo de Bandua que simboliza entre outras coisas a comunidade, o enraizamento, a pertença; uma visão pagã do mundo pode ver na representação de Bandua a exaltação dos valores da comunidade nacional, da união étnica.Tal como em Atégina, por exemplo, a exaltação da fertilidade e da abundãncia.No fundo a mundividência pagã representa pelas suas divindades um pluriversum,em que estas simbolizam valores e estes valores acabam holísticamente por dar uma significância ao todo, à vida, e apenas isso.
A questão é compreender na mundividência pagã e nas suas divindades projectadas um conjunto de princípios , uma cosmogonia. No fundo falo de um paganismo filosófico, que representa uma postura perante o mundo que nos rodeia.Que aceita o mundo físico e não o subalterniza perante um outro mundo, para além deste,aceita que embora o "para além do homem" exista,o aqui e o agora são o espaço de afirmação desse homem; esse paganismo( que não folclórico, como aliás a Igreja também consegue ser e com muito mais força) estabelece uma corrente de valores que na sua diferença(panteísta)complementam-se e dão coerência à vida, à relação com a natureza, permitem ao homem relacionar-se com o que o rodeia de forma física, espiritual e ao mesmo tempo encontrar um lugar no universo.
E depois há o mito, a mitologia e a sua importãncia para compreender os valores e a história;a mitologia pagã tem esse papel fundamental de dar sentido à comunidade, existe uma concepção normativa do mundo que deriva muitas vezes da mitologia,e o mito assume assim a função de ligar passado e futuro, assume-se como uma representação da identidade cultural que sobrevive aos tempos e que "explica".
Cristo foi um exemplo de "sobrehumanismo",de abnegação, representa um conjunto de valores que são parte do pluriversum que referi, é a exaltação da generosidade humana.
Agora a visão da "Verdade", implicando um único caminho para a alcançar, uma só forma,uma única tradição verdadeira,mesmo sabendo que Deus estava já presente no homem antes de Cristo nascer,em todas as tradições primordiais, eu rejeito, não a posso aceitar´.Não me reconheço nesse universalismo como não aceito a ideia de um tempo linear, de um pecado original,ou na subvalorização deste mundo perante um outro onde supostamente podemos alcançar um perdão à partida já necessário, não gosto da subvalorização da acção perante a contemplação, da supremacia valorativa do sofrimento e da culpabilidade perante a reacção e a força.Vai contra a minha natureza, fingir aceitar essa visão do mundo seria particularmente grave.
Que fique claro que não aceito anti-cristianismos e que não rejeito Cristo, mas rejeito clericalismos e Igrejas,o que é distinto.
O paganismo é vida, é acção, é diversidade, é enraizamento, é saúde, não é um conjunto de práticas folclóricas que se estabelecem por reação ao cristianismo incorrendo tantas vezes nos erros do que pretende atacar, é uma postura filosófica antes de tudo o resto.
Afirmou o professor Jean Borella:
«Ma conviction est que sans paganisme, le christianisme n’est pas possible. Fondamentalement, la crise actuelle trouve sa cause la plus radicale dans l’épuisement de la sève païenne au sein de la civilisation occidentale »
Sem o paganismo a Europa está condenada e ao cristianismo nada mais resta que uma mundividência semita, porque a Europa nasceu e sempre será profundamente pagã, essa é a sua memória imortal e essa é a sua verdade.
Feliz Natal e tudo de bom para si e para os seus amigos e familiares.Que Deus esteja consigo. Um abraço.
At 1:58 AM, O Corcunda said…
Se a o "mundo natural" não tiver uma ordem, ou seja, estiver subordinado a uma estrutura total (metafísica) não pode ser compreendido!
Cai-se portanto no panteísmo! O assassino e o justo, o nacionalista e o comunista, o bom e o mau, todos são dignos de admiração! Logo não há capacidade de ver o que está certo e errado...
Logo todo esse apelo a unidades nacionais (tradições) é um apelo vazio, pois ele não representa qualquer tipo de verdade...
Daí toda a normatividade é arbitrária!
Que me desculpe o Rodrigo, mas esse apelo pictórico-simbólico da Natureza é coisa de colónia de nudistas... e não uma filosofia sustentada!
O problema do Rodrigo está bem evidente! O Rodrigo queria um Deus à sua imagem...
"Não aceita", "não se reconhece". A Religião é, como viram Platão, Aristóteles, Santo Agostinho ou São Tomás, aceitação do factor externo e superior que nos enforma!
Não é a procura de símbolos para os seus desejos de saúde, vida e acção, mas a aceitação de "para que serve a vida, a saúde e a acção".
Enquanto o seu "tymos" (o seu desejo de acção e honra) não estiver subordinado a uma concepção final, um "telos", não encontrará qualquer resposta.
O Rodrigo está simplesmente a fazer as perguntas erradas...
At 2:40 AM, Rodrigo N.P. said…
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At 2:44 AM, Rodrigo N.P. said…
«Se a o "mundo natural" não tiver uma ordem, ou seja, estiver subordinado a uma estrutura total (metafísica) não pode ser compreendido!»
Mas tem uma ordem, sucede que essa ordem não tem de ser ditada por essa estrutura total una, a ordem pode ser o compósito das partes e na pluralidade constituir o todo.
«O assassino e o justo, o nacionalista e o comunista, o bom e o mau, todos são dignos de admiração! Logo não há capacidade de ver o que está certo e errado...»
Completamente errado,dou-lhe um exemplo claro, a própria mitologia grega faz o culto da honra e do sacrifício,logo estabelecem-se os valores que se exaltam e fazem-se as distinções, não há relativismo, existe uma ordem moral.
«Logo todo esse apelo a unidades nacionais (tradições) é um apelo vazio, pois ele não representa qualquer tipo de verdade...
Daí toda a normatividade é arbitrária!»
Correcção, ele não representa a sua ideia de verdade, claro que como o Corcunda só admite um caminho para a verdade tudo o resto é arbitrário.
«Que me desculpe o Rodrigo, mas esse apelo pictórico-simbólico da Natureza é coisa de colónia de nudistas... e não uma filosofia sustentada!»
Não esse apelo pictórico-simbólico é uma imagem que os cristãos criam do mundo pagão, ela não é real, a não ser para grupúsculos neo-pagãos plenos daquele folclore anti-cristão que referi. È que existe uma diferença entre aceitar este mundo sem o subalternizar a um outro mundo( depois da morte física) onde se alcançará um perdão necessário para o cristão( ele é à partida culpado)e cair nesse culto religioso da natureza deificada, que é uma imagem que o próprio cristianismo vende. Entender que a natureza, ou o mundo natural, que nos rodeia,é um espaço de afirmação do homem e uma força de vida é diferente de andar nú pela floresta a pular fogueiras como alguns cristãos gostam de pintar o quadro.
É que se falamos no rídiculo ritual eu dou-lhe o exemplo dos desgraçados que se arrastam em sangue de joelhos em Fátima ou os que se auto-flagelam em nome de Cristo, isso sim não sendo digno de uma colónia de nudistas é digno de um manicómio ou de um qualquer filme de Pasolini.
««O problema do Rodrigo está bem evidente! O Rodrigo queria um Deus à sua imagem...»
É um diagnóstico interessante mas na realidade o que eu não aceito é um Deus à imagem de São Tomás ou de Paulo.Escusam de me impor o caminho único.
«O Rodrigo está simplesmente a fazer as perguntas erradas... »
Claro, mas isso é porque só os católicos têm as respostas certas...
At 9:47 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caríssimo Rodrigo:
Nunca Lhe faria a injustiça de crê-Lo mergulhado em grupúsculos que, a partir de referências a religiosidades pagãs, inventassem escapes para as suas pessoais limitações. Sei bem que a devoção ao Sol que partilha é de outra Água.
Mas há dois pontos que gostaria de trazer de novo à baila. O do significado da Queda e o do valor das Vidas.
O Pecado Original é, transfigurado pela Revelação do Deus Único, a mesma percepção que o Mundo Helenístico já tinha, com a conjugação de Prometeu e Pandora, da limitação humana, face ao Divino. Não esteriliza a acção, desde que se não caia em cedências a predestinações ou meras justificações fideísticas. As obras são fundamentais. E essa ética a que a Religião dá sentido não subalterniza, como diz, este mundo ao Outro. Cada um tem o seu lugar, numa unidade fundamental. É como se a Vida Pós-Terrena fosse o prémio da Vitória, sendo a vida cá por baixo o jogo, propriamente dito. E o catolicismo, contrariamente a outros Cristianismos, valorizou a nossa condição, pela Encarnação, pela dádiva dos corpos no Sacramento do Matrimónio e pelo dogma da Ressurreição Final. O que faz é proporcionar outras vias a uma minoria que entenda fazer votos específicos, paralelos a um espírito que se verificou em muitas outras religiões. Mão há, portanto, universalmente, uma submissão da acção à contemplação.
Onde a porca torce o rabo, permita-me falar livremente, no que toca à nossa divergência, é no conceito de comunidade celebrativa e actuante nos Mistérios Sagrados. O Rodrigo quer vê-la, julgo, mais restrita, à imagem de Si e daqueles com quem
julga compartilhar o privilégio da comunidade. Mas, pergunto, não seria mais respeitador da força humana estender a legitimidade de comunhão a todos os que pelo seu agir e pelos Princípios em que acreditem, se mostrem dignos e com vontade de lá chegarem?
Não será Esta a maneira de reconhecer ao homem a valia que o não deixe na dependência de escuros "hierodeterminismos" de etnias eleitas?
Um abraço muito Amigo e o voto de que também para Si e para os Seus este Período seja muito feliz.
Desculpe este chato. Mas ainda não desisti de O chamar a Ele...
At 10:32 AM, Anonymous said…
Este post y estos comentarios merecen imprimirse y encuadernarse.
La elegancia de Paulo y Rodrigo, con los aderezos de O Corcunda, hace de esto un interesante debate.
Solo dire una cosa que es moneda de uso comun en la Iglesia Catolica. Siempre se ha comparado a la Eucaristia al Sol, en el sentido de que es este Sacramento el que da sentido a los otros seis. El Bautismo para poder acceder a la Sagrada Comunion. La Penitencia para quitar el obstaculo del pecado que se interpone entre Dios hecho Presencia Viva y nosotros. La Confirmacion para convertirnos en Soldados de Cristo, en Soldados de la Eucaristia. El Orden Sacerdotal, evidentemente, para hacer posible la Eucaristia. La Extrema Uncion es la Ultima Eucaristia, el Viatico que nos da el Ultimo Sacro Alimento camino del Cielo y que nos fortalece en esa prueba suprema de la Muerte. Y el Sagrado Matrimonio para traer mas participantes en la Eucaristia. Es por tanto la Eucaristia como un Sol del cual todos los demas Sacramentos, como rayos solares, irradian.
At 10:33 AM, Anonymous said…
Perdon: el anterior es mio.
Rafael Castela Santos
At 11:38 AM, Paulo Cunha Porto said…
Caríssimo Rafael, tinha reconhecido o estilo inconfundível. Um Santo Natal e um abraço.
At 12:39 PM, O Corcunda said…
Sem a existência de Verdade Una não há possibilidade de verdade!
Não foi o Cristianismo que postulou esta posição... Foram os filósofos da
linhagem platónico-aristotélica!
Certamente, reconhecerá o Rodrigo, que para Platão e Aristóteles o mais elevado modo de vida é o contemplativo. Agora diga-me que contemplação filosófica existe ao olhar para um deus parcial?
Como Platão bem relevou a contemplação é a passagem da doxa, a opinião, para a verdade e sabedoria, a visão sinóptica, através da compreensão dos elos
entre os elementos, da sua Ordem!
Ora isto não é Cristianismo, é filosofia!
Toda a ordem é ditada pela Ordem Única...
O que o Rodrigo faz é afirmar que a Ordem das Coisas é algo que resulta da estrutura das várias partes.
O que é verdade, mas não diz nada de interessante! Nós sabemos como as coisas são (ou pelo menos uma parte), mas o que nos interessa saber é como devem ser!
Por isso é que o jusnaturalismo filosófico (a teoria de Platão e Aristóteles) consiste em aproximar o que existe do que deve existir, da Ordem Natural das Coisas. Não é aproximar as coisas da forma como elas se nos apresentam, pois isso não é necessário!
É absolutamente indiferente que se fale de honra, serviço, se não se tem uma ideia de "dever ser" para exercer as virtudes! E só há virtude onde existe uma noção de ordem, superior às "coisas que são"!
(Repare que só lhe falei de Filosofia! Ainda não lhe falei de Cristo ou de qualquer religião!)
A ideia de que só existe um caminho para a Verdade para os Cristãos é uma ideia falsa!
Há vários caminhos que, apesar de repletos de erro, têm em si alguma verdade. Não eram cristãos os que descobriram a lógica, nem os que descobriram a Natureza (não os bosques, mas a Ordem das Coisas)! Ambas são parte fundamental do conhecimento de Deus! Agora se se salvam almas através da lógica... isso não creio!
E se o Rodrigo não compreende o que é a experiência de superação da dor, nunca saberá o que é o sacrifício pela Pátria e pela Família... Nunca saberá o que é o nacionalismo!
At 12:43 PM, O Corcunda said…
E é evidente que o que dizemos, falo também pelo Paulo, não é por mal ou por vaidade, mas por bem!
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