Dura Dita
Espumou a imprensa progressista de Itália, segundo
narra o «DN», com a não inclusão de Mussolini nuns
cartazes afixados pela Coligação no poder, contendo
políticos cuja actuação diz rejeitar. E esganiça-se essa
pléiade de ecrevinhadores, perguntando, em agonia,
se consideram que o Duce «não foi também um ditador».
Num certo sentido, não foi. Como Schmitt celebrizou,
mas muito boa gente sabia antes, em História e
em Ciência Política, a "Ditadura" reveste-se de um
carácter comissarial e, finda a missão que se propõe,
cede de novo o poder a instituições cuja actuação foi
suspensa. O Estado Fascista não pretendeu fins tão
modestos. Quis erguer-se para todo o sempre, ou,
pelo menos tanto quanto pudesse, criando um homem
novo. Ao contrário das governações militares sul-americanas
que, finda a ameaça vermelha, entregaram o poder aos civis.
Mas já se sabe que a exactidão conceptual e o combate político
nem se podem ver.
narra o «DN», com a não inclusão de Mussolini nuns
cartazes afixados pela Coligação no poder, contendo
políticos cuja actuação diz rejeitar. E esganiça-se essa
pléiade de ecrevinhadores, perguntando, em agonia,
se consideram que o Duce «não foi também um ditador».
Num certo sentido, não foi. Como Schmitt celebrizou,
mas muito boa gente sabia antes, em História e
em Ciência Política, a "Ditadura" reveste-se de um
carácter comissarial e, finda a missão que se propõe,
cede de novo o poder a instituições cuja actuação foi
suspensa. O Estado Fascista não pretendeu fins tão
modestos. Quis erguer-se para todo o sempre, ou,
pelo menos tanto quanto pudesse, criando um homem
novo. Ao contrário das governações militares sul-americanas
que, finda a ameaça vermelha, entregaram o poder aos civis.
Mas já se sabe que a exactidão conceptual e o combate político
nem se podem ver.
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