Se, se, se...

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Quem tenha lido o meu post de Sábado sobre a gataria terá notado a amistosa provocação que dali dirigi ao Américo de Sousa, a propósito de dois dos seus temas prioritários. No seu magnífico orgão, o excepcional Retórica e Persuasão, o Nosso Amigo já se dignou responder, contestando, com argúcia, a aplicação aos gatos dos valores persuasivos entendidos na «Retórica», em sentido próprio, por questionar o lugar do Logos nos bichanos. Sinto-me encostado à parede com a argumentação, cuja leitura torno a recomendar. E mais não achei para animar o contraditório do que publicar a imagem de uma notória singularidade felina, «O Gato das Botas». Mas se os gatinhos comuns tivessem mãos dotadas de dedos, como os nossos, e qualidades vocais semelhantes, que lhes permitissem exprimir-se mais sistematicamente do que por turrinhas e roronares, FFFFs e arranhaduras, não sei se não infirmariam o douto entendimento desse Erudito Filósofo, que daqui me permito abraçar. Só que estamos no reino dos "ses", que vale o que vale; e em debates destes é muito pouco.