O Valor de uma Morte
A possibilidade de que o suicídio do Ministro sírio
Kannan, ex-responsável máximo pela acção dos serviços
secretos de Damasco no Líbano se tenha ficado a
dever a alguma acção israelo-americana não foi, até
à data, defendida pelo governo de Assad ou pelo nosso
Fraternal Amigo FG Santos, pelo que constitui carta fora
do baralho.
E assim sendo, duas alternativas ganham credibilidade: ou
o seu governo lhe disse, após o interrogatório acerca da
eventual participação no assassinato de Rafic Hariri, que
o deixaria cair, ou exerceu, no caso, acção directa, para o
impedir de falar demais.
No vespeiro libanês é certo e sabido que não há anjos. Mas
a pressa com que o habilíssimo George W. Bush pegou na questão
diversifica o seu leque de escolha dos elementos do «Eixo do
Mal» contra os quais pode desencadear um ataque. Não venha
o Nelson dizer que, de momento, não há capacidade para tanto.
Para um bom e coerente bombardeamento chega e sobra,
além de que as tropas terrestres estão mesmo ao lado. E é
curioso que a questão seja despoletada quando fugas de
relatórios classificados confirmam o que há muito era dado
como adquirido: o facto de o território sírio estar a servir
de base a alguns - embora não a todos - os que se opõem á
desordem instituída no Iraque.
Kannan, ex-responsável máximo pela acção dos serviços
secretos de Damasco no Líbano se tenha ficado a
dever a alguma acção israelo-americana não foi, até
à data, defendida pelo governo de Assad ou pelo nosso
Fraternal Amigo FG Santos, pelo que constitui carta fora
do baralho.
E assim sendo, duas alternativas ganham credibilidade: ou
o seu governo lhe disse, após o interrogatório acerca da
eventual participação no assassinato de Rafic Hariri, que
o deixaria cair, ou exerceu, no caso, acção directa, para o
impedir de falar demais.
No vespeiro libanês é certo e sabido que não há anjos. Mas
a pressa com que o habilíssimo George W. Bush pegou na questão
diversifica o seu leque de escolha dos elementos do «Eixo do
Mal» contra os quais pode desencadear um ataque. Não venha
o Nelson dizer que, de momento, não há capacidade para tanto.
Para um bom e coerente bombardeamento chega e sobra,
além de que as tropas terrestres estão mesmo ao lado. E é
curioso que a questão seja despoletada quando fugas de
relatórios classificados confirmam o que há muito era dado
como adquirido: o facto de o território sírio estar a servir
de base a alguns - embora não a todos - os que se opõem á
desordem instituída no Iraque.
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