À Vontade dos (e)Leitores
Vai necessariamente ter início a zaragata obscena
que incide sobre a interpretação mediúnica dos votos
expressos do eleitorado alemão.
A CDU/CSU já começou a dizer que foi o partido mais
votado. O que nada quer dizer. Também o era com Kohl,
antes da chegada ao poder, e a coligação entre os
dois artidos menos votados, SPD e FDP lá foi subsistindo,
liderada por Schmidt. Mas a Sr.ª Merkel já anda a falar
em mandatos indeclináveis.
O Senhor Schroeder também não perdeu tempo e logo se ufanou
de, mesmo após a aplicação de um receituário complicado, os
seus compatriotas o não terem querido pôr fora, e foi desenhando
a ideia de que um qualquer governo deverá tê-lo à frente, que
isso é que interessa. Subentende-se, «a Sr.ª Merkel levou a CDU
ao pior resultado da história, logo, ela é que foi desautorizada,
não eu, pese embora o facto de ter obtido menos votos, portanto
grande coligação, vá, mas eu a mandar».
Os liberais é que não estão pelos ajustes e, como chegaram ao
melhor nível, em muitos anos, afiançam que a vontade dos eleitores
é de que eles façam parte da governação.
A esquerda garante que faz parte do arco constitucional e que a
expressiva votação que conseguiu demonstra que o que os eleitores
querem é a modificação do modelo dos últimos tempos, o que só se
conseguirá com o seu concurso.
Os Verdes advertem que, tendo sofrido bastante menos perdas que o
SPD, é óbvio que os alemães não pretendem que venha a ser o seu
movimento o sacrificado
Conclusão - no estado em que as coisas estão só uma solução inventiva,
a "Coligação Gigante", que os englobase a todos. Com uma alternância
à israelita de chefia do governo em cada uma das metades do mandato.
Mas isto são puros devaneios analíticos. O mais provável é que, um deles,
ou o Sr. Schroeder ou a Sr.ª Merkel, seja posto fora pelos correligionários
e que o sucessor aceite a subalternidade. Isto se ambos mantiverem as
posições actuais, o que está longe de ser certo, que neste mundo a
vergonha escasseia.
que incide sobre a interpretação mediúnica dos votos
expressos do eleitorado alemão.
A CDU/CSU já começou a dizer que foi o partido mais
votado. O que nada quer dizer. Também o era com Kohl,
antes da chegada ao poder, e a coligação entre os
dois artidos menos votados, SPD e FDP lá foi subsistindo,
liderada por Schmidt. Mas a Sr.ª Merkel já anda a falar
em mandatos indeclináveis.
O Senhor Schroeder também não perdeu tempo e logo se ufanou
de, mesmo após a aplicação de um receituário complicado, os
seus compatriotas o não terem querido pôr fora, e foi desenhando
a ideia de que um qualquer governo deverá tê-lo à frente, que
isso é que interessa. Subentende-se, «a Sr.ª Merkel levou a CDU
ao pior resultado da história, logo, ela é que foi desautorizada,
não eu, pese embora o facto de ter obtido menos votos, portanto
grande coligação, vá, mas eu a mandar».
Os liberais é que não estão pelos ajustes e, como chegaram ao
melhor nível, em muitos anos, afiançam que a vontade dos eleitores
é de que eles façam parte da governação.
A esquerda garante que faz parte do arco constitucional e que a
expressiva votação que conseguiu demonstra que o que os eleitores
querem é a modificação do modelo dos últimos tempos, o que só se
conseguirá com o seu concurso.
Os Verdes advertem que, tendo sofrido bastante menos perdas que o
SPD, é óbvio que os alemães não pretendem que venha a ser o seu
movimento o sacrificado
Conclusão - no estado em que as coisas estão só uma solução inventiva,
a "Coligação Gigante", que os englobase a todos. Com uma alternância
à israelita de chefia do governo em cada uma das metades do mandato.
Mas isto são puros devaneios analíticos. O mais provável é que, um deles,
ou o Sr. Schroeder ou a Sr.ª Merkel, seja posto fora pelos correligionários
e que o sucessor aceite a subalternidade. Isto se ambos mantiverem as
posições actuais, o que está longe de ser certo, que neste mundo a
vergonha escasseia.
1 Comments:
At 12:11 PM, JMTeles da Silva said…
Lá como cá, todos ganham. É a política no seu melhor. Ando sem paciência para a "democracia".
É que não votarei, mesmo! Quem quiser que alimente esta cambada. Não contem comigo.
Abraços.
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