Balanço Tormentoso
Cada dia 19 do mês têm os meus Leitores de se armar
com a infinita paciência que ajude a suportar este
impúdico falar de si do estanhado misantropo. No
Setembro em que vogamos gostaria de reflectir sobre
como a actualidade que parece má a um homem pode
sempre piorar e como ele é tão optimisticamente
limitado que se torna incapaz de o prever. Andava
eu contentinho da vida, por ter aguentado o blogue
por entre a opressão estival de um Agosto falho de
notícias, pensando que a última parte do Verão me
viria facilitar a vidinha e tudo correria sobre rodas,
logo fui desmentido nos meus anseios pela panne do
computador que me condicionou durante dez dias.
Foram, além de trabalhosos e indigentes, tempos amargos,
em que os sucessivos adiamentos da reparação me fizeram
pensar em suspender o blogue e, por fim, em terminá-lo.
Tinha, no próprio dia em que o problema foi resolvido,
insatisfeito com a minha escrita do interlúdio forçado,
concebido um lamentoso texto de despedida. No último
momento, qual Dostoievski com as espingardas apontadas,
tudo foi recomposto. E daqui me ficou a lição de não
desistir facilmente.
A Vós o devo, que com a fidelidade e com os comentários
me foram renovando a força anímica. O blogue é muito mais
Vosso do que meu.
Este melancólico mas, finalmente, triunfante, post vai
dedicado ao JM Teles da Silva, Espírito chegado, para
além da proximidade geográfica residencial, que, recentemente,
passou por um transe similar.
com a infinita paciência que ajude a suportar este
impúdico falar de si do estanhado misantropo. No
Setembro em que vogamos gostaria de reflectir sobre
como a actualidade que parece má a um homem pode
sempre piorar e como ele é tão optimisticamente
limitado que se torna incapaz de o prever. Andava
eu contentinho da vida, por ter aguentado o blogue
por entre a opressão estival de um Agosto falho de
notícias, pensando que a última parte do Verão me
viria facilitar a vidinha e tudo correria sobre rodas,
logo fui desmentido nos meus anseios pela panne do
computador que me condicionou durante dez dias.
Foram, além de trabalhosos e indigentes, tempos amargos,
em que os sucessivos adiamentos da reparação me fizeram
pensar em suspender o blogue e, por fim, em terminá-lo.
Tinha, no próprio dia em que o problema foi resolvido,
insatisfeito com a minha escrita do interlúdio forçado,
concebido um lamentoso texto de despedida. No último
momento, qual Dostoievski com as espingardas apontadas,
tudo foi recomposto. E daqui me ficou a lição de não
desistir facilmente.
A Vós o devo, que com a fidelidade e com os comentários
me foram renovando a força anímica. O blogue é muito mais
Vosso do que meu.
Este melancólico mas, finalmente, triunfante, post vai
dedicado ao JM Teles da Silva, Espírito chegado, para
além da proximidade geográfica residencial, que, recentemente,
passou por um transe similar.
1 Comments:
At 12:14 PM, JMTeles da Silva said…
Agradecidíssimo fico pela dedicatória :). Um abraço, ó quase retornado das trevas.
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