Haja Alegria!
Não alinharei pelo diapasão das vistas que dão
Manuel Alegre candidatando-se à cada vez mais
detestável Presidência da República por mesquinhos
e pessoais ressentimentos. Penso que tem todo o
direito de se sentir ferido, com o desengano que
deitou luz sobre a falsidade e egoísmo insultuoso
vindos de onde ele pensava estar a amizade. Acreditarei,
até que comprovações indiscutíveis em contrário me
desmintam, que viveu um genuíno e e sofrido conflito
de fidelidades. E tenho por certo que terá sido a
afeição aos valores políticos que preza, muitos
deles bem apartados dos meus, que o terão decidido à
luta.
Mas não se pense que será uma cavalgada fúnebre, ou
quixotesca, na acepção de impossível. Há muita gente no
PS, ou em vias de a ele chegar, que nunca gostou de Soares,
o que atesta que o gosto não é exclusivo da direita. Uns,
que só votaram nele com resmungos amordaçados pelo ódio
à destra assumida. E que vão embarcar alegremente na luta,
na eterna motivação contra, de que o Poeta-político tem
sido expoente e cantor. Sem, para isso ceder a liderança
a quem sabe, mas não pode - o PCP, ou a quem pode, mas não
sabe - o BE.
Não é, por conseguinte, coisa irrealista. Se fizerem propaganda
eficiente, virá talvez a ser, ao contrário do que os comentadores dizem
para aí, o pior que Cavaco poderia enfrentar, com a multiplicação
de tempos de antena hostis, a menos que o Dr. Ribeiro e Castro
venha a forjar uma muleta que funcione como contrapeso.
E assim está prometida às gentes uma campanha com cor e melodias,
em que um só sentirá alguma amargura até ao fim. O Candidato.
Manuel Alegre candidatando-se à cada vez mais
detestável Presidência da República por mesquinhos
e pessoais ressentimentos. Penso que tem todo o
direito de se sentir ferido, com o desengano que
deitou luz sobre a falsidade e egoísmo insultuoso
vindos de onde ele pensava estar a amizade. Acreditarei,
até que comprovações indiscutíveis em contrário me
desmintam, que viveu um genuíno e e sofrido conflito
de fidelidades. E tenho por certo que terá sido a
afeição aos valores políticos que preza, muitos
deles bem apartados dos meus, que o terão decidido à
luta.
Mas não se pense que será uma cavalgada fúnebre, ou
quixotesca, na acepção de impossível. Há muita gente no
PS, ou em vias de a ele chegar, que nunca gostou de Soares,
o que atesta que o gosto não é exclusivo da direita. Uns,
que só votaram nele com resmungos amordaçados pelo ódio
à destra assumida. E que vão embarcar alegremente na luta,
na eterna motivação contra, de que o Poeta-político tem
sido expoente e cantor. Sem, para isso ceder a liderança
a quem sabe, mas não pode - o PCP, ou a quem pode, mas não
sabe - o BE.
Não é, por conseguinte, coisa irrealista. Se fizerem propaganda
eficiente, virá talvez a ser, ao contrário do que os comentadores dizem
para aí, o pior que Cavaco poderia enfrentar, com a multiplicação
de tempos de antena hostis, a menos que o Dr. Ribeiro e Castro
venha a forjar uma muleta que funcione como contrapeso.
E assim está prometida às gentes uma campanha com cor e melodias,
em que um só sentirá alguma amargura até ao fim. O Candidato.
2 Comments:
At 1:04 PM, Ricardo António Alves said…
Presente. E nesta minha «alegria» nem sequer há nenhum ódio ao Cavaco...
At 10:14 PM, Anonymous said…
Eu cá sou alérgico ao Manuel Alegre.
Post a Comment
<< Home