Momentos Altos
- Não só na competição, igualmente nas
entrevistas. Ladji Doucouré, vencedor dos 110m
barreiras negro, francês, inquirido após um
meritório triunfo, sobre o seu segredo, responde:
«Nada é só treinar e estar disposto a competir até
ao último momento, como Madame». Madame era Olga
Kusenkova que, uns instantes antes, tinha estendido,
no último ensaio, a sua liderança no lançamento do
martelo. Que um rapaz de 22 anos incensado no momento
da sua até agora maior vitória, se tenha abstido de
falar de si para render homenagem a uma Mulher (de 35),
meus Amigos, é muito mais que fair-play, é puro - e
muito francês - cavalheirismo. Tal qual os velocistas
norte-americanos e da América Central (não todos, graças
aos Céus) que, na lamentável tradição de Carl Lewis,
parecem achar que o Mundo lhes deve mais do que a Lua.
- Quando Isinbayeva foi entrevistada e, simpaticamente,
se escusou a desvendar a sua conversa com a vara, dizendo
que «era pessoal», os dois interlocutores agradeceram-lhe em
russo. E naquele agradecimento tanto ela como nós vimos,
claramente visto, que a gratidão aludia a muito mais do que
às declarações. Metade deste inesquecível tributo tinha uma
assinatura incomparável: Heike Drechsler. Está tudo dito.
- Benjamin Wariner, a bala branca do Texas fez 43,93s nos
400m. Estará o record de Michael Johnson em perigo? Dois
ET´s em tão curto espaço de tempo?
entrevistas. Ladji Doucouré, vencedor dos 110m
barreiras negro, francês, inquirido após um
meritório triunfo, sobre o seu segredo, responde:
«Nada é só treinar e estar disposto a competir até
ao último momento, como Madame». Madame era Olga
Kusenkova que, uns instantes antes, tinha estendido,
no último ensaio, a sua liderança no lançamento do
martelo. Que um rapaz de 22 anos incensado no momento
da sua até agora maior vitória, se tenha abstido de
falar de si para render homenagem a uma Mulher (de 35),
meus Amigos, é muito mais que fair-play, é puro - e
muito francês - cavalheirismo. Tal qual os velocistas
norte-americanos e da América Central (não todos, graças
aos Céus) que, na lamentável tradição de Carl Lewis,
parecem achar que o Mundo lhes deve mais do que a Lua.
- Quando Isinbayeva foi entrevistada e, simpaticamente,
se escusou a desvendar a sua conversa com a vara, dizendo
que «era pessoal», os dois interlocutores agradeceram-lhe em
russo. E naquele agradecimento tanto ela como nós vimos,
claramente visto, que a gratidão aludia a muito mais do que
às declarações. Metade deste inesquecível tributo tinha uma
assinatura incomparável: Heike Drechsler. Está tudo dito.
- Benjamin Wariner, a bala branca do Texas fez 43,93s nos
400m. Estará o record de Michael Johnson em perigo? Dois
ET´s em tão curto espaço de tempo?
1 Comments:
At 4:56 AM, Anonymous said…
O Wariner não me surpreendeu rigorosamente nada. Aquilo é um Deus grego em movimento. Gostei de ver a ponta final do medalha de prata.
A Heike é realmente uma mais-valia. E valha-nos o Eurosport, com as suas belíssimas "entrevistas flash".
O francês dos 110m é que me surpreendeu.
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