A Imprensa de Hoje
Pedro Rolo Duarte queixa-se hoje, no DN, de
que, sempre que é noticiado algo que correu mal,
a culpa é atirada, pelos responsáveis políticos,
para cima da imprensa, que, na opinião do mesmo
articulista, se limitaria a cumprir a sua função.
Outros poderiam acrescentar que, sendo a comunicação
social acusada, ora de espicaçar, ora de anestesiar
as reacções daqueles a quem se dirige, o conflito
das invectivas indiciaria que a postura dela seria a
correcta, não caindo nas posições extremadas dos
comentadores pouco imparciais.
A questão creio, deve perceber-se cindindo a análise,
de modo a abarcar duas circunsâncias diversas. É
verdade que quando há acontecimentos excepcionais,
susceptíveis de se classificar como furos, os jornalistas
desembaraçam-se razoavelmente e, com maior ou menor
competência, resultante das diferenças individuais,
cumprem o que deles se espera.
O problema é que não há manchetes para todos, nem todos
os dias. E aí é ver o deprimente espectáculo de esticar
factos ou rumores, bem como, simultâneamente, procurar
o apoio nas ideias feitas, que lhes rendam a preferência
de mais um leitorzito.
Realmente a verdade está no meio. O meio é que é outro.
que, sempre que é noticiado algo que correu mal,
a culpa é atirada, pelos responsáveis políticos,
para cima da imprensa, que, na opinião do mesmo
articulista, se limitaria a cumprir a sua função.
Outros poderiam acrescentar que, sendo a comunicação
social acusada, ora de espicaçar, ora de anestesiar
as reacções daqueles a quem se dirige, o conflito
das invectivas indiciaria que a postura dela seria a
correcta, não caindo nas posições extremadas dos
comentadores pouco imparciais.
A questão creio, deve perceber-se cindindo a análise,
de modo a abarcar duas circunsâncias diversas. É
verdade que quando há acontecimentos excepcionais,
susceptíveis de se classificar como furos, os jornalistas
desembaraçam-se razoavelmente e, com maior ou menor
competência, resultante das diferenças individuais,
cumprem o que deles se espera.
O problema é que não há manchetes para todos, nem todos
os dias. E aí é ver o deprimente espectáculo de esticar
factos ou rumores, bem como, simultâneamente, procurar
o apoio nas ideias feitas, que lhes rendam a preferência
de mais um leitorzito.
Realmente a verdade está no meio. O meio é que é outro.
1 Comments:
At 12:47 AM, Anonymous said…
Como jornalista, pensava que era a minha geração (agora nos 40's) que ia dar a volta a isto.
Neste momento, estou o mais céptico possível.
O vil metal tudo condiciona.Sem liberdade económica, como é possível a liberdade de expressão?
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