O Verdadeiro Choque das Civilizações
Com base na alegria e despreocupação ostentada
pelos quatro bombistas de Londres, pouco antes
de consumarem o acto que, posteriormente, os fez
célebres, querem alguns psicólogos, empregados
pela polícia ou comentando nas televisões,
convencer-nos de que talvez eles não soubessem
a hora de deflagração dos engenhos, a qual teria
sido antecipada, à sua revelia.
Isto é não entender coisa alguma. Na nossa Civilização,
no periodo medieval, passava-se a vida inteira a
pensar e preparar a morte e, quando ela chegava,
se em circunstâncias previsíveis e na tranquilidade
do lar, era encarada com naturalidade, como uma
passagem para cuja assistência se convidavam, inclusivé,
os amigos mais chegados.
A concepção do falecimento foi descambando, até chegarmos
aos nossos dias, em que se consome todo o tempo a evitar
falar ou sequer imaginar o momento fatal; e quando ele
chega rebenta o dramalhão.
Não acontece assim no mundo da religiosidade extremista
muçulmana. Já aqui se levantaram obstáculos lógicos, de
um ponto de vista ocidental, à sua concepção do «martírio».
Mas que ela existe, existe. Ainda agora se caiu em cima
de uns simpáticos sites na Internet, que faziam a pedagogia
da «Operação Cinto de Explosivos para o Martírio».
E não se creia que por, historicamente, um cinto, o de
castidade ter servido para forçar uma conduta, este outro
suscite igual grau de imposição...
pelos quatro bombistas de Londres, pouco antes
de consumarem o acto que, posteriormente, os fez
célebres, querem alguns psicólogos, empregados
pela polícia ou comentando nas televisões,
convencer-nos de que talvez eles não soubessem
a hora de deflagração dos engenhos, a qual teria
sido antecipada, à sua revelia.
Isto é não entender coisa alguma. Na nossa Civilização,
no periodo medieval, passava-se a vida inteira a
pensar e preparar a morte e, quando ela chegava,
se em circunstâncias previsíveis e na tranquilidade
do lar, era encarada com naturalidade, como uma
passagem para cuja assistência se convidavam, inclusivé,
os amigos mais chegados.
A concepção do falecimento foi descambando, até chegarmos
aos nossos dias, em que se consome todo o tempo a evitar
falar ou sequer imaginar o momento fatal; e quando ele
chega rebenta o dramalhão.
Não acontece assim no mundo da religiosidade extremista
muçulmana. Já aqui se levantaram obstáculos lógicos, de
um ponto de vista ocidental, à sua concepção do «martírio».
Mas que ela existe, existe. Ainda agora se caiu em cima
de uns simpáticos sites na Internet, que faziam a pedagogia
da «Operação Cinto de Explosivos para o Martírio».
E não se creia que por, historicamente, um cinto, o de
castidade ter servido para forçar uma conduta, este outro
suscite igual grau de imposição...
1 Comments:
At 6:38 PM, Anonymous said…
Nunca nos devemos esquecer, também, de ouvir as iluminadas opiniões dos sociólogos, nestas matérias... Safa!
Mendo Ramires
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