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Queixava-se no outro dia o Sandokan, aqui no blogue,
de, na altura das eleições, não se falar de qualquer
outro aspecto da política nacional. Com efeito, corro
as páginas dos jornais e é só campanha para aqui e
debate para ali, de tal forma que parece terem os
Governantes e leaders da Oposição metido licença com
vencimento e deixado o País no piloto automático. A
única novidade (Céus!) de monta que extravasa um nadinha
a preocupação dominante deve-se a uma intervenção na
consagração televisiva dela: A ideia brilhante do Dr. Louçã,
atirada como desafio a Alegre, de que, eleito, demitiria o Dr.
Jardim. Toda a gente sabe que não há qualquer hipótese
de tal suceder. Porque o deputado do BE não chegará lá
e por, se, absurdamente falando, essa desgraça viesse a
acontecer, não haver hipóteses de levar avante tão pia
intenção, ou então arriscar-se-ia a ver o Alberto João bater
os seus próprios records eleitorais, segurando nas mãos
"a palma do martírio infligido pelos cubanos". Inocência?
Falta de assunto? Não pensem nisso. O Anacleto sabe-a toda.
Como o pessoal, cá no Continente, nutre má vontade crescente
contra os políticos madeirenses «que nos sugam», aí está
o meio fácil de, falando para uma audiência que dificilmente
voltará a ter, ganhar mais umas simpatias. Louçã não é tão
diferente de Blair como pensa. No mau deste, que no bom
estamos conversados.
de, na altura das eleições, não se falar de qualquer
outro aspecto da política nacional. Com efeito, corro
as páginas dos jornais e é só campanha para aqui e
debate para ali, de tal forma que parece terem os
Governantes e leaders da Oposição metido licença com
vencimento e deixado o País no piloto automático. A
única novidade (Céus!) de monta que extravasa um nadinha
a preocupação dominante deve-se a uma intervenção na
consagração televisiva dela: A ideia brilhante do Dr. Louçã,
atirada como desafio a Alegre, de que, eleito, demitiria o Dr.
Jardim. Toda a gente sabe que não há qualquer hipótese
de tal suceder. Porque o deputado do BE não chegará lá
e por, se, absurdamente falando, essa desgraça viesse a
acontecer, não haver hipóteses de levar avante tão pia
intenção, ou então arriscar-se-ia a ver o Alberto João bater
os seus próprios records eleitorais, segurando nas mãos
"a palma do martírio infligido pelos cubanos". Inocência?
Falta de assunto? Não pensem nisso. O Anacleto sabe-a toda.
Como o pessoal, cá no Continente, nutre má vontade crescente
contra os políticos madeirenses «que nos sugam», aí está
o meio fácil de, falando para uma audiência que dificilmente
voltará a ter, ganhar mais umas simpatias. Louçã não é tão
diferente de Blair como pensa. No mau deste, que no bom
estamos conversados.
3 Comments:
At 11:38 AM, Anonymous said…
Corta "r" em suceder.
Pois não quero as minhas impressões com gralhas:))
Innie
At 2:13 AM, Sandokan said…
Apesar de tudo, o Anacleto vestiu ontem a pele de cordeirinho...
Um abraço
At 7:41 AM, Paulo Cunha Porto said…
Pois, Caro Sandokan. Há que tosquiá-lo, para revelar a lobazana que está por baixo.
Abraço.
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