Imagem Bárbara, a Quanto Obrigas!
Assim como increpei o Prof. Carrilho por exibir
um bebé com a Mãe a perguntar~lhe se «iria votar no
Papá», não posso agora articular uma sílaba sequer
contra o facto de Bárbara Guimarães ter multiplicado
as presenças em campanha autárquica, junto do Marido.
Cada um joga os trunfos que tem e ao ex-ministro da
Cultura é capaz de só restar esse. Para além do que
a Senhora tem idade e, presume-se, cabeça para optar
e dar a conhecer as opções, contrariamente ao que
se passa com uma criancinha de tenra idade. Além de
ser uma maneira de adormecer alguns dos anti-corpos
que o seu distinto Esposo desperta, desgastando-me menos.
Este ponto das manchetes, com a preocupação causada
no PSD, adicionado à demissão do presidente da AACC
por discordar das reuniões que o governo promoveu,
«para estabelecer um ambiente de compreensão» na
véspera das decisões na concessão de canais televisivos,
reforçam a percepção de que os políticos, em regimes de
eleições - ou, pelo menos, aqueles que temos -, vivem
obcecados pela adjectividade, pelo grau de agrado que
a sua imagem possa despertar e pelas formas de a melhorarem,
com a difusão de notícias benévolas por comunicação social
amiga. A governação substantiva é relegada para segundo
plano. E com tanto esforço e tempo gastos na adjectividade,
não admira que saia o que sai.
um bebé com a Mãe a perguntar~lhe se «iria votar no
Papá», não posso agora articular uma sílaba sequer
contra o facto de Bárbara Guimarães ter multiplicado
as presenças em campanha autárquica, junto do Marido.
Cada um joga os trunfos que tem e ao ex-ministro da
Cultura é capaz de só restar esse. Para além do que
a Senhora tem idade e, presume-se, cabeça para optar
e dar a conhecer as opções, contrariamente ao que
se passa com uma criancinha de tenra idade. Além de
ser uma maneira de adormecer alguns dos anti-corpos
que o seu distinto Esposo desperta, desgastando-me menos.
Este ponto das manchetes, com a preocupação causada
no PSD, adicionado à demissão do presidente da AACC
por discordar das reuniões que o governo promoveu,
«para estabelecer um ambiente de compreensão» na
véspera das decisões na concessão de canais televisivos,
reforçam a percepção de que os políticos, em regimes de
eleições - ou, pelo menos, aqueles que temos -, vivem
obcecados pela adjectividade, pelo grau de agrado que
a sua imagem possa despertar e pelas formas de a melhorarem,
com a difusão de notícias benévolas por comunicação social
amiga. A governação substantiva é relegada para segundo
plano. E com tanto esforço e tempo gastos na adjectividade,
não admira que saia o que sai.
3 Comments:
At 12:19 PM, Macro said…
Caro Paulo,
Você tem razão: o Carrilho só tem a Bá-bá, e esta é desejada por 10 milhões de tugas, incluindo os idosos. Experimente a ler "Os Jogos de Racionalidade" - que é uma obra ao que parece do senhor Carrilho... Experimente, e veja como fica deprimido, quase a tentar o suicídio. Comprei em tempos o livro na Feira da ladra, e o fulano que me o vendeu quase que me queria dar dinheiro para o levar.. Depois percebi porquê. Será que ele também o lera e ficou deprimido? De facto, nunca vi tamanha ofensa à Filosofia do que aquele livro, cheio de trejeitos e de lugares comuns francamente herméticos. Mas é dum hermetismo que faz lembrar aqueles labirintos em linha recta. Aquilo não é um absurdo, é o absurdo do Absurdo.
Bom vamos ao que interessa: então aí por Cascais, seu concelho, quem limpa isso? E, já a gora, o que acha da situação em Oeiras?? Em tempos lancei-lhe o repto mas você só quer germanofilias...entre outras "ilias"...
Um abraço e bons blogs
Rui Matos
At 8:50 PM, Paulo Cunha Porto said…
Meu Caro Rui Paula de Matos:
Em Cascais creio que é Opinião Comum dos Doutores que o actual executivo será reconduzido. Ainda se vive no terror da memória do Judas.
Sobre Oeiras, no dia 23, correspondi, brevemente, ao seu repto e, nomeado-O, deixei o meu prognóstico, que é também o meu desejo - o da vitória da sua Candidata.
At 2:37 AM, Anonymous said…
Entre o restaurante Galeto e a sede de candidatura de Carrilho distam 50 metros. Entre a sede de candidatura de Carrilho e a minha casa uns dois quarteirões.
Na sede de candidatura de Carrilho, nasci eu, há quase 43 anos. Era uma maternidade. Chamava-se "Pro Mater".
No Galeto, como "babás" com todo o prazer. Na sede de candidatura de Carrilho, mesmo que pudesse, não queria comer a Babá. Não sou um dos 10 milhões. Porque, para além de tudo, a Babá pediu uma cerveja no local onde servem as melhores taças de chocolate quente do Mundo, conforme tinha alertado o maestro Vitorino de Almeida, em "Duetos Imprevistos".
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