UMA JÁ CÁ CANTA!
Última hora- Susana Feitor acaba de papar
o bronze nos 20 Km Marcha, nos Mundiais de
Helsínquia. E estava lesionada! Imagine-se
se não estivesse... Atenção, contra este
bronze nada tenho, não foi contra ele, mas
sim contra o seu homónimo/efeito do sol sobre
a pele, que escrevi há dias.
o bronze nos 20 Km Marcha, nos Mundiais de
Helsínquia. E estava lesionada! Imagine-se
se não estivesse... Atenção, contra este
bronze nada tenho, não foi contra ele, mas
sim contra o seu homónimo/efeito do sol sobre
a pele, que escrevi há dias.
19 Comments:
At 2:02 PM, Anonymous said…
E é portuguesinha de gema! Hurra! Ó caro Porto, não o sabia tão entusiasta do atletismo...
At 2:13 PM, Paulo Cunha Porto said…
UUUiiiiihhhh! Sou FANÁTICO!!!
At 5:27 PM, Anonymous said…
E que pensa do rapaz Obikwelo e da sua "transferência" de nacionalidade? Hein?
At 5:46 PM, Paulo Cunha Porto said…
Ao contrário do Duarte, sou "fan". Incomodam-me é alguns portugueses de origem, tentados a mudar de nacionalidade por euros de alguns parceiros, como agora se diz. O Francis, em compensação, soube bem resisir aos cantos de sereia de "nuestros hermanos", por exemplo, e está sempre a reafirmar o quanto gosta do nosso País.
At 6:53 PM, Anonymous said…
Inteiramente de acordo! O rapaz parece-me boa e sincera pessoa, amigo do país que escolheu representar, e um atleta esforçado e de alto gabarito.
At 3:49 PM, Anonymous said…
Viva a Susaninha!
Bom dia para o atletismo português. O 7º da Neide é bem bom e o quarto do Francis podia ter sido segundo. Tirando o Gatlin, aquilo estava muito aberto.
Adorei, adorei, adorei...a festa final do Heptatlo, num clima de enorme desportivismo.
Mas não pude deixar de notar a diferença nos físicos das meninas. Temos as "cavalonas naturais" como a Neide a a Kluft e as meninas com os músculos todos "puxados", como a francesa Eunice Barber.
Hoje vou ficar a sofrer pelo Rui Silva, que tacticamente...é de arrepio.
At 7:24 PM, Suevo said…
Essa vossa posição sobre o Obikwelo é reveladora.
Ele pode ser "boa e sincera pessoa" mas isso não tem NADA a ver com ser ou ser portugues!
At 9:09 PM, Paulo Cunha Porto said…
Como disse, bastante atrás no "blog", ao RAA, que tem uma posição nos antípodas do Japmg, a nacionalidade deve, preferencialmente, corresponder a um mérito. O melhor português é aquele que demonstra afecto pelo País e, que, pela sua acção lhe traz alegrias, não o fruto de um acidente, nem qualquer um que o queira ser para fugir a origens piores. Como vêem, por uma vez, graças a esta questão, sou um "centrista", como sempre fui. Não há nada a revelar. Está desde o início, bem escarrapachado.
At 9:31 PM, Anonymous said…
Exacto, caro Porto. Cá por mim, e servindo-me das palavras do Prof. Salazar, fazia o Francis "branco honorário".
At 2:03 AM, Suevo said…
Surpreende-me a posição do Eurico de Barros, já que tinha uma ideia (pelos vistos errada) que ele era "doutra linha".
Qual é o merito desse atleta?
Correr muito? Isso beneficia Portugal em que?
Eu vejo as coisas doutra maneira,nada tenho contra o atleta nigeriano em causa, mas voces ao menos pensem que este atleta serve de arma de arremesso, ou seja é utilizado como exemplo e tentam usa-lo para defender a invasão e posterior naturalização dos povos terceiro-mundistas.
Este argumento voces já conhecem dos tempos do Salazar, em que negros eram impostos aos seleccionadores para poderem servir como propaganda internacional, na altura havia imperio aceito que voces defendessem isso, mas hoje em dia ...
At 2:06 AM, Suevo said…
"O melhor português é aquele que demonstra afecto pelo País e, que, pela sua acção lhe traz alegrias, não o fruto de um acidente, nem qualquer um que o queira ser para fugir a origens piores."
Ele pretende precisamente "fugir a origens piores", no caso concreto fugiu à origem nigeriana e passou a correr por um paìs que lhe deu muito melhores condições de vida e de trabalho, se isto não é "fugir a origens piores" então...
At 5:10 AM, Anonymous said…
Os tempos do Lasse Viren finlandês de raiz, do Lopes e do Mamede portugueses e do Dwight Stones americano já lá vão.
Agora o que está a dar é um queniano dinamarquês, americanos dos 10 mil com nomes muçulmanos e franceses argelinos.
Pois é, a tradição já não é o que era.
At 7:12 AM, Paulo Cunha Porto said…
Quanto aos dois problemas levantados pelo japmg:
a história não é bem essa. Havia uma quantidade de países, a começar pelos nossos Vizinhos, dispostos a darem-lhe mais rapidamente a nacionalidade deles do que nós a nossa. E incontavelmente mais dinheiro!
Em que é que isso beneficia o País? Pois, desde a Antiga Grécia, não há estado que não queira ter os melhores atletas. É que os benefícios para o País não se reduzem a encher o bucho. Mais rápido, mais alto, mais forte, quer dizer alguma coisa. E nenhum de nós - pelo menos eu, não -consegue correr como ele.
Portanto, nada de «invasões nem armas de arremesso», ou acha que há centenas de milhares de candidatos a imigrantes a correr 100m em menos de 10s? É justamente o contrário: a concessão da nacionalidade como prémio do mérito excepcional.
Eurico: a lembrança do dito do Salazar acerca do Tschombé é mesmo sua...
At 7:18 AM, Paulo Cunha Porto said…
Em tempo: E eu a pensar que o Eusébio, o Coluna, o Hilário & C.ª
eram seleccionados porque jogavam bem à bola! pelos vistos, não, eram «impostos ao seleccionador». Arre, quato daria o Scolari para sofrer uma imposição tão arbitrária!
E quanto adoro a propaganda: ela traz-nos as mulhers mais belas, os melhores atletas, em vez de bem-intencionados mas ociosos bloguistas como nós...
At 9:41 PM, Suevo said…
Caro PCP
Não me estava a referir ao Eusebio, mas num livro que li intitulado "salazar e o desporto" vinha a falar sobre um caso que ocorreu algures em 1961 num mundial ou europeu de juniores de futebol, em que foram impostos alguns africanos (com idade bem superior note-se) ao seleccionador.
A utilização e a arma de arremesso existe, basta que o PCP passe a ler, por exemplo, os comentarios deixados no jornal record online para verificar isso.
Eu prefiro ter uma equipa de futebol europeia que perca com honra e dignidade do que ter uma equipa do "resto do mundo" a lutar por titulos. Nisso admiro a atitude do Atletico de Bilbau, esses sim até à data têm representado o seu povo!
At 10:37 PM, Anonymous said…
Doutra «linha»? Qual outra «linha»? No máximo, serei da «linha-pensa-pela-tua própria-cabeça-em-vez-de-pela-do-pastor-ideológico». Chocar-se-á muito o japmg se eu lhe disser, por exemplo, que sou ateu, que gosto de rock, jazz, blues e soul, e não sou um defensor «à outrance» do «direito à vida»? Alguma vez ouviu falar de direita libertária?
At 2:59 AM, Suevo said…
Caro Eurico
A "outra linha" a que me referia, e onde pensava que o Eurico se encaixasse é aquela que não considera os africanos portugueses (muito menos só porque correm muito).
Quanto ao resto, fazes muito bem em pensar pela tua cabeça, eu não me choco mesmo nada com aquilo que disseste, principalmente quanto ao seres ateu e ao "aborto".
Acho que se choca mais o Pedro Guedes do que eu :)
At 7:13 AM, Paulo Cunha Porto said…
O problema, japmg, é que, a meu ver, a honra e a dignodade se amealham pela conduta, não pela origem continental.
Quanto aos bascos, coitados, é mais um truque para se reinventarem como nação. É como a construção linguística, artificial e recente.
At 1:08 AM, Anonymous said…
Caro japmg, conheço alguns negros nascidos em África e atirados para Portugal pela debandada de pé descalço pós-25 de Abril, mais patriotas e ligados a este triste quintal do que muitos brancos...
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