A Memória e os Mitos
Terminada a leitura de uma obra mais do que
recomendável: do Embaixador Carlos Fernandes,
«Recordando-o caso Delgado e outros casos».
O Autor põe-se um bocadinho de mais em evidência,
o que não amira, é próprio de uma obra memorialística.
Mas nunca chega ao extremo de Costa Brochado, de cujas
memórias se retira que no Estado Novo só havia duas
pessoas inteligentes e importantes: ele e, vá lá, um
pouquito, Salazar.
Nas recordações do Diplomata nada de tão megalómano.
O Autor deita por terra o mito construído em roda da
canonização de Aristides de Sousa Mendes, fala-nos da
passagem por variados postos, da Holanda ao Uruguai e
a Ankara, desvenda-nos a política africana anti-portuguesa
do Vaticano do Cardeal Casaroli e conta-nos as suas
aventuras na política interna pós 25A, com a mediania
e insuficiência gerais correspondentes.
À atençao dos meus Amigos que se debruçam sobre problemas
educativos: Conversando com a anterior Rainha da Holanda,
Juliana, mencionou-lhe a decisão do Ministro da Educação
marcelista de extinguir o ensino técnico-profissional. E
a Soberana ter-se-ia admirado muito, já que fora essa
vertente do sistema de educação que impulsionara a evidente
prosperidade do seu país.
A ler. Valeria a pena, se pena houvesse.
recomendável: do Embaixador Carlos Fernandes,
«Recordando-o caso Delgado e outros casos».
O Autor põe-se um bocadinho de mais em evidência,
o que não amira, é próprio de uma obra memorialística.
Mas nunca chega ao extremo de Costa Brochado, de cujas
memórias se retira que no Estado Novo só havia duas
pessoas inteligentes e importantes: ele e, vá lá, um
pouquito, Salazar.
Nas recordações do Diplomata nada de tão megalómano.
O Autor deita por terra o mito construído em roda da
canonização de Aristides de Sousa Mendes, fala-nos da
passagem por variados postos, da Holanda ao Uruguai e
a Ankara, desvenda-nos a política africana anti-portuguesa
do Vaticano do Cardeal Casaroli e conta-nos as suas
aventuras na política interna pós 25A, com a mediania
e insuficiência gerais correspondentes.
À atençao dos meus Amigos que se debruçam sobre problemas
educativos: Conversando com a anterior Rainha da Holanda,
Juliana, mencionou-lhe a decisão do Ministro da Educação
marcelista de extinguir o ensino técnico-profissional. E
a Soberana ter-se-ia admirado muito, já que fora essa
vertente do sistema de educação que impulsionara a evidente
prosperidade do seu país.
A ler. Valeria a pena, se pena houvesse.
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