Nova Batalha de Inglaterra
A confirmar-se que os atentados londrinos de hoje
têm origem no terrorismo islãmico, estamos perante
uma curiosa situação. É uma religião, com a sua fera
«Guerra Santa» que empreende o sonho dos bombistas
anarquizantes dos fins do Século XIX, ao ter êxito
no ataque múltiplo numa grande cidade e no seu duro
fundamento: a abstractização e consequente desumanização
do inimigo a vitimar, mais eficaz contra o "infiel" do
que contra o "opressor".
Se o Ocidente tem mantido a guarda nos campos da defesa e
da segurança, vem-se descuidando no combate cultural. É um
Samuel Huttington, celebérrimo por dirigir os estudos acerca
da coeva «Guerra das Civilizações» que dela se esquece, para
passar a dar prioridade a outra eventual ameaça, a imigração
proveniente do México. Somos nós que, entretidos a debater
a problemática da (des)Construção Europeia, nos esquecemos
de quem é o inimigo principal.
E agora? Percorrendo a blogosfera,
em O Insurgente garantem-nos que os ingleses não são como os
espanhóis e que «Blair não é Zapatero». Esperemos; mas nuestros
hermanos só há pouco tempo, desde um certo 11 de Março que eu
cá sei, é que largaram a fama multissecular de bravura...
Sossega-me bastante o brilhantíssimo testemunho do FG Santos,
acerca da capacidade de reacção dos britânicos, sob pressão.
Tranquilizai-vos também.
O que de todo é de rejeitar é a argumentação apresentada pelo
Sr. de Villepin nas Nações Unidas e que a Klepsýdra reproduz.
Não é a acção militar que faz de nós faz alvos deste inimigo.
Até ao 11 de Setembro, o Sr. Bush era tido como o presidente
norte-americano eleito com a plataforma menos intervencionista
dos últimos trinta anos.
Os radicais adeptos de Mafoma atacam-nos porque nos vêem, talvez
com algum realismo, como degenerados e irreligiosos.
Há que vencê-los ou mudar de vida. Ou, melhor ainda, ambas as coisas!
têm origem no terrorismo islãmico, estamos perante
uma curiosa situação. É uma religião, com a sua fera
«Guerra Santa» que empreende o sonho dos bombistas
anarquizantes dos fins do Século XIX, ao ter êxito
no ataque múltiplo numa grande cidade e no seu duro
fundamento: a abstractização e consequente desumanização
do inimigo a vitimar, mais eficaz contra o "infiel" do
que contra o "opressor".
Se o Ocidente tem mantido a guarda nos campos da defesa e
da segurança, vem-se descuidando no combate cultural. É um
Samuel Huttington, celebérrimo por dirigir os estudos acerca
da coeva «Guerra das Civilizações» que dela se esquece, para
passar a dar prioridade a outra eventual ameaça, a imigração
proveniente do México. Somos nós que, entretidos a debater
a problemática da (des)Construção Europeia, nos esquecemos
de quem é o inimigo principal.
E agora? Percorrendo a blogosfera,
em O Insurgente garantem-nos que os ingleses não são como os
espanhóis e que «Blair não é Zapatero». Esperemos; mas nuestros
hermanos só há pouco tempo, desde um certo 11 de Março que eu
cá sei, é que largaram a fama multissecular de bravura...
Sossega-me bastante o brilhantíssimo testemunho do FG Santos,
acerca da capacidade de reacção dos britânicos, sob pressão.
Tranquilizai-vos também.
O que de todo é de rejeitar é a argumentação apresentada pelo
Sr. de Villepin nas Nações Unidas e que a Klepsýdra reproduz.
Não é a acção militar que faz de nós faz alvos deste inimigo.
Até ao 11 de Setembro, o Sr. Bush era tido como o presidente
norte-americano eleito com a plataforma menos intervencionista
dos últimos trinta anos.
Os radicais adeptos de Mafoma atacam-nos porque nos vêem, talvez
com algum realismo, como degenerados e irreligiosos.
Há que vencê-los ou mudar de vida. Ou, melhor ainda, ambas as coisas!
5 Comments:
At 10:07 AM, Anonymous said…
Sim senhor
At 6:50 PM, Anonymous said…
Nem mais. Enquanto a sociedade Europeia não despertar para as ameaças que pairam sobre ela, continuarem a ser encarados como soft targets.
Na India não fazem eles(os mafométicos) farinha.
At 10:27 AM, Anonymous said…
No teu texto haveria algumas coisas graves a debater, mas adiante... O 11 de Setembro não teve nada a ver com a intervenção no Iraque, da qual falava Villepin na ONU. E se achas que existia alguma ligação só tens que dizer qual era, se não o que escreves não faz sentido. Mas, pelo contrário, a guerra do Iraque já teve influência na guerra santa da Al Qaeda contra o ocidente. A intervenção no Iraque foi a maior campanha publicitária para angariação de novos operacionais para a Al Qaeda da história, paga pelo Tio Sam.
At 10:27 PM, Anonymous said…
Tony Blair = British Steel; Zapatero = Zapatilla Rusa
At 12:41 PM, Anonymous said…
A garra espanhola foi as favas
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