Preso por ter cão...
Não quero, não posso e não vou falar de l´affaire Casa
Pia. Mas um detalhe lateral há que merece referência: a
pobre imagem da - e de - classe que os advogados dos arguidos
vão dando, por meio das declarações que prestam à saída do
Tribunal. A última é do Dr. Serra Lopes, que, corroborando
um padrão já visto, começou por dizer que «não comentava»,
acabando porém por não resistir a marcar um pontinho, ao
desvalorizar a «linguagem intelectualizada» de uma testemunha
contrária. Porquê? Evidentemente, porque falou em «pénis» e
essa não é a palavra que, para o efeito, «se usa na Casa Pia».
Tudo isto é tão pequenino e tão ridículo que não mereceria
comentário, não fosse a irreprimível sensação deixada de que,
tivesse sido usada uma linguagem mais brejeira, estaria ali
o mesmíssimo senhor a contestar a credibilidade da testemunha,
desta feita por empregar uma linguagem indigna do Tribunal.
Pia. Mas um detalhe lateral há que merece referência: a
pobre imagem da - e de - classe que os advogados dos arguidos
vão dando, por meio das declarações que prestam à saída do
Tribunal. A última é do Dr. Serra Lopes, que, corroborando
um padrão já visto, começou por dizer que «não comentava»,
acabando porém por não resistir a marcar um pontinho, ao
desvalorizar a «linguagem intelectualizada» de uma testemunha
contrária. Porquê? Evidentemente, porque falou em «pénis» e
essa não é a palavra que, para o efeito, «se usa na Casa Pia».
Tudo isto é tão pequenino e tão ridículo que não mereceria
comentário, não fosse a irreprimível sensação deixada de que,
tivesse sido usada uma linguagem mais brejeira, estaria ali
o mesmíssimo senhor a contestar a credibilidade da testemunha,
desta feita por empregar uma linguagem indigna do Tribunal.
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