Efeitos de Colombo - 3
A BOMBA NÃO REBENTOU
Estava prevista para hoje, no Senado Norte-americano, uma votação crucial, a que os políticos e jornalistas deram o nome de «Opção Nuclear», a qual por 50 votos + o do Vice-Presidente poderia extinguir um mecanismo de obstrução permissivo de que, havendo 40 senadores a votá-lo, um nomeado para um cargo pela administração, anteriormente aprovado em comitê, não se veja votado pelo plenário da câmara, ficando
o seu provimento no cargo indefenidamente adiado.
Os Republicanos maioritários (55) estrebucharam, dizendo que era contra a democracia a persistência dessa regra processual.
Os democratas (44+1 independente amigo) entrincheiraram-se, alegando ser um preceito fundamental para a protecção da minoria!
O leader republicano Bill Frist ameaçou largar a bomba e acabar com a táctica adversária. Foi um Ai Jesus, esquerda republicana e direita democrátca a procurarem compromissos, projectos de 7 senadores de cada lado votarem o que o partido adverso queria, isto é ida ao plenário dos candidatos a juízes atolados por via do procedimento supra mencionado e, em compensação, manutenção da norma de funcionamento tal qual.
Nesta madrugada, porém, chegou-se a um acordo diferente. Passam três dos candidatos empanados, sendo sacrificados outros tantos, ou, talvez, quatro. O controvertido expediente parlamentar fica na mesma.
Análise: Toda a gente parece aliviada e, no fim de contas, o Presidente Bush voltou a obter o que queria. Os candidatos a tribunais superiores que irão ser aprovados são os que maiores divergências provocavam, por posições acerca do aborto ou de políticas de protecção das minorias raciais. Os restantes eram contestados por motivos fracturantes menores, posições de política ambiental, assim como em matéria de limitações ao acesso aos tribunais.
A questão é que os democratas possuíam muito pouco para oferecer nesta negociata parlamentar. Os republicanos tinham a faca e o queijo na mão...
O certo é que, tal como na Guerra Fria, a bomba não rebentou!
Estava prevista para hoje, no Senado Norte-americano, uma votação crucial, a que os políticos e jornalistas deram o nome de «Opção Nuclear», a qual por 50 votos + o do Vice-Presidente poderia extinguir um mecanismo de obstrução permissivo de que, havendo 40 senadores a votá-lo, um nomeado para um cargo pela administração, anteriormente aprovado em comitê, não se veja votado pelo plenário da câmara, ficando
o seu provimento no cargo indefenidamente adiado.
Os Republicanos maioritários (55) estrebucharam, dizendo que era contra a democracia a persistência dessa regra processual.
Os democratas (44+1 independente amigo) entrincheiraram-se, alegando ser um preceito fundamental para a protecção da minoria!
O leader republicano Bill Frist ameaçou largar a bomba e acabar com a táctica adversária. Foi um Ai Jesus, esquerda republicana e direita democrátca a procurarem compromissos, projectos de 7 senadores de cada lado votarem o que o partido adverso queria, isto é ida ao plenário dos candidatos a juízes atolados por via do procedimento supra mencionado e, em compensação, manutenção da norma de funcionamento tal qual.
Nesta madrugada, porém, chegou-se a um acordo diferente. Passam três dos candidatos empanados, sendo sacrificados outros tantos, ou, talvez, quatro. O controvertido expediente parlamentar fica na mesma.
Análise: Toda a gente parece aliviada e, no fim de contas, o Presidente Bush voltou a obter o que queria. Os candidatos a tribunais superiores que irão ser aprovados são os que maiores divergências provocavam, por posições acerca do aborto ou de políticas de protecção das minorias raciais. Os restantes eram contestados por motivos fracturantes menores, posições de política ambiental, assim como em matéria de limitações ao acesso aos tribunais.
A questão é que os democratas possuíam muito pouco para oferecer nesta negociata parlamentar. Os republicanos tinham a faca e o queijo na mão...
O certo é que, tal como na Guerra Fria, a bomba não rebentou!
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